PlayStation, Xbox e Nintendo têm algo em comum: são líderes no mercado de consoles de mesa. O entretenimento é uma área que essas três marcas dominam com maestria há anos, cada uma com seus próprios pontos fortes e fracos. Decidir qual delas possui o melhor console atualmente é uma tarefa que gera debates acalorados na internet — e até mesmo para este redator, a escolha não é simples.
Em entrevista à Eurogamer, o ex-presidente da Sony Interactive Entertainment Worldwide, Shawn Layden, compartilhou suas reflexões sobre o futuro dos consoles. Ao ser questionado sobre o tema, Layden expressou dúvidas se, no futuro, será justificável que as empresas continuem lançando seus próprios hardwares. Ele destacou como os consoles evoluíram ao longo do tempo, saindo da era SD para HD e alcançando feitos técnicos como jogos rodando a 60 fps.
Entretanto, Layden também enfatizou que os avanços recentes entre gerações de consoles têm sido menores. Segundo ele, estamos vivendo uma era de refinamentos técnicos em vez de grandes saltos gráficos, como os observados em transições anteriores. “As mudanças são tão sutis hoje em dia que até mesmo um cachorro seria capaz de percebê-las,” afirmou Layden, ilustrando sua visão sobre a evolução limitada das plataformas atuais.
Sinceramente, temos que começar a questionar o propósito de um console próprio e se isso deveria mesmo continuar existindo.
Será mesmo o fim de consoles de mesa?
As declarações de Shawn Layden não são desprovidas de mérito, considerando sua vasta experiência na indústria de videogames. Contudo, sua afirmação de que os consoles de mesa estão perdendo relevância e espaço no mercado é altamente controversa, sendo um tópico que poderia render dias de discussões acaloradas sem chegar a uma conclusão definitiva.
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Curiosamente, a Xbox, principal rival do PlayStation, parece estar explorando essa ideia de forma prática nos últimos anos. Sob o slogan “Isso é um Xbox”, a Microsoft tem redirecionado seu foco para tornar os jogos da Microsoft Studios acessíveis em diversas plataformas, indo além do hardware tradicional. Sem abandonar completamente seu console, a empresa está investindo agressivamente em mercados como mobile e streaming, por meio do popular serviço Game Pass.
Embora ainda seja cedo para determinar se os consoles de mesa realmente caminham para um fim ou uma transformação radical, as declarações de Layden encontram eco em tendências observáveis. Se ele está certo ou não, apenas o tempo dirá. O que é inegável é que suas palavras têm um fundamento sólido e apontam para questões que a indústria inevitavelmente terá que enfrentar.