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Crítica | Tate no Yuusha

Tate no Yuusha ou The Rising of the Shield Hero, é um anime seinen ou seja dedicado ao publico adulto por abordar temas mais sombrios como estupro, tortura e guerra, como como subgênero ele se encontra classificado como um isekai (outro mundo) quer dizer que a história acompanha alguém que foi transportado para um mundo de fantasia, sendo um dos animes mais esperados dessa temporada, Naofumi é típico otaku que gosta de jogos e mangás, estudante da faculdade, isso é um diferencial já que em muitos casos o protagonista é uma criança ou adolescente, já mostrando que o anime tenta criar terreno em um público mais maduro, é transportado para um mundo de fantasia onde lhe explicam que ele é um dos heróis lendários que devem salvar o país de terríveis ataques de monstros, que tem se intensificado com o passar do tempo, cada um deles equipado com uma arma sagrada, além do herói do escudo foram invocados outros três heróis o da lança, do arco e o da espada. A história segue a mesma ordem que o mangá sendo uma adaptação fiel ao original.

Assim que chega nesse mundo nosso herói é traído e passa a se tornar incrivelmente rancoroso e preso a uma grande vontade de se vingar daqueles que o traíram, na verdade ele não consegue pensar em nada além do ódio que ele sente pelos responsáveis de sua traição, para isso ele conta com a ajuda de uma escrava que já tem seus próprios traumas e um passado bastante doloroso, nesse meio tempo um tenta ajudar o outro a enfrentar dificuldades e passar por cima de várias adversidades.

A primeira dificuldade que o anime do herói do escudo vai enfrentar é tentar se destacar nesse meio já tão saturado de protagonistas que vão parar em mundos de fantasia, (overlord, re:zero, sword art online, gate, entre outros) esse tipo de anime já possui gênero próprio e são chamados de isekai. Para isso o anime tenta se manter, em uma fórmula mais tradicional, trazendo um protagonista mais identificável digo isso pois em diversos momentos ele acaba tomando decisões mais humanas que o tornam mais agradável ao grande público, um exemplo disso é quando ele toma uma atitude incrivelmente altruísta e heroica apesar de tudo que aconteceu com ele, até aquele dado momento. A interação dos personagens centrais até o momento tem sido muito boa, onde o herói do escudo e sua escrava tem entregado bons clímax no que diz respeito ao “relacionamento” deles, e agora espero que tenhamos um desenvolvimento mais aprofundado quanto aos personagens secundários da obra visto que é comum que alguns deles tenham histórias bem interessantes e suas próprias aventuras.

Dito isso tenho boas expectativas para o anime espero que ele tente arriscar mais, quando digo isso é porque nem sempre o anime precisa ser uma cópia fiel do mangá, nem apostar pra fórmula de animes shounen (algo que acontece com mais frequência do que eu gostaria) para ter sucesso, espero que o diretor encontre um momento bom para trabalhar o desenvolvimento dos personagens sem deixar que o anime fique monótono como aconteceu em outros animes onde os episódios de desenvolvimento acabam se tornando chatos e massantes. Quanto a aspectos técnicos a animação se mantém em um nível bom, quando digo bom quero dizer que não gera nenhuma cena totalmente mal animada como foi o caso de algumas cenas de Dragon Ball Super, mas não também não entrega nenhuma obra de arte como os animes da série Fate que são conhecidos pela excelente qualidade de suas animações.

Tate no Yuusha acaba sendo uma obra mediana no quesito inovação mas que cumpre a sua premissa conseguir trazer um anime seinen mas até o momento sem se arriscar muito, a história tem muitas reviravoltas para conseguir manter o público atento a todo momento e a parte técnica tem uma outra adição de CGI bem sútil que não cria nenhum incomodo pra obra. Vemos até o momento uma obra que se prende a fórmula do “bem feito” para ter sucesso em meio a tantos outros animes do gênero.

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