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Análise | The DioField Chronicle

The DioField Chronicle

Para quem gosta de estratégia

The DioField Chronicle é algo que satisfaz aos novos jogadores de RPG de turno, mas aos mais exigentes e experientes jogadores vão sentir falta de algo há mais. Bem, o título da Square Enix consegue cair em uma rotina de gameplay na qual não consegue mudar e nisso é misturado um pouco de politicagem em uma sala de guerra, onde se tem um review da missão – a lá Game of Thrones.

A sua análise de estratégias parece ser evidentemente boa, com um sistema tradicional de JRPG. Além disso, temos o RTS, que seria uma espécie RPG “ao vivo”, onde o jogador pode coordenar as estratégias ao longo do jogo.

A história

A narrativa trata de uma terra, onde é regida por uma monarquia passada de família a família. Nisso, cada novo regente desta monarquia ostenta consigo a “marca dos abençoados”, uma certa marca de nascença que tem uma semelhança com pedras preciosas.

No entanto, toda a monarquia tem a sua fraqueza, principalmente quando seu líder decai por algum problema, o que não foi ao contrário da história. Assim, formou-se facções em torno dos candidatos. Ao não perceberem a sua volta, os inimigos já haviam cercado e tomado seus territórios e fronteiras. Uma animação em uma cutscene deixa tudo bem claro aos jogadores – é guerra.

Os personagens

DioField Chronicle header 1
Fonte: Square Enix

O game é composto por uma série de personagens que aparecem em suas missões, a princípio 3 destes personagens aparecem no começo da narrativa. Andrias, Fredret e Izelair aparecem em uma cutscene, a princípio empolgante. O Andrias Rhondarson tem que encarar a difícil situação de perder o seu amigo de infância e herdeiro do trono, porém agora, adulto, o Andrias volta liderando uma equipe de mercenários chamada de blue foxes, que farão de tudo para proteger seu povo.

Bem, nas salas de reunião sentimos uma falta de ânimo nas falas dos personagens e sem nenhum semblante, as conversas se tornam um tanto quanto massivas. Nas missões os outros personagens vão aparecendo, estes personagens são divididos em classes, as classes azuis, seriam assassinos, guerreiro de espada e escudo e guerreiro com machado, a classe vermelha, que seriam um cavaleiro em um cavalo ou um wyvern, a classe verde, composta por arqueiros ou franco atiradores e o roxo, feita por feiticeiros e bruxos.

Formação da equipe

Personagens
Fonte: Square Enix

As equipes do Blue Fox são compostas de quatro personagens, cada um em suas devidas classes. Personagens de ataques de corpo a corpo, ataque a distância e suporte. Além disso, podem ser formados dois pelotões, a equipe principal em que o jogador ataca diretamente seus oponentes com as estratégias e a equipe secundária, que serve como um suporte ao jogador principal, dependendo de como for composta essa equipe, pode trazer benefícios a sua classe, como um dano mais alto, maiores chances de acerto crítico e por aí. Algo que é muito bem construído em The DioField Chronicle, a essência do RPG.

Gameplay

A gameplay é algo interativo ao jogador, até por ser um RPG de turno, estas coisas foram colocadas com cuidado ao jogador. É algo que traz um belo vislumbre ver as classes trabalhando em conjunto para concluir a missão, algumas mais difíceis que outras, a depender do nível do personagem deve-se bolar uma estratégia melhor e tentar vencer o desafio.

No entanto, algumas vezes a gameplay pode acabar se tornando cansativa, pois depois de um tempo a variação de personagens e buffers não muda tanto, algo que seria interessante, se tratando de um RPG de turno é fazer uma estratégia antes da batalha se iniciar, geralmente na gameplay é feito um preparo antes de se iniciar algo, mas não mostra uma estratégia clara a ser montada. Ainda mais se dispondo de um mapa estratégico em uma sala de guerra, que aparenta mostrar-se apenas nas cutscenes.

Os cenários de batalhas e o QG

Bem, anteriormente foi constatado que o título da Square Enix é um clássico JRPG, com um sistema de batalhas em tempo real e com mudança na velocidade das batalhas. Os cenários mudam dependendo da região, podem ser regiões nevadas, regiões com área verde e fortalezas dos inimigos, nestes mapas podem ter uma caixa com algum item necessário para a progressão dos personagens.

O QG da Blue Foxes fica em um castelo, e neste palácio é possível explorar as áreas dispostas no mapa, ao longo das missões secundárias, um outro cenário do castelo é apresentado ao jogador. O castelo é um tanto quanto simplório, sem muita riqueza de detalhes. Apenas lugares para evolução, progressão de personagens e loja de armas e acessórios.

A variação de inimigos

Inimigos
Fonte: Square Enix

Os inimigos no game de RPG não tem uma variação tão grande quanto o esperado. Os inimigos possuem a mesma variação dos personagens do jogador, que são as azuis, guerreiro com machado, as vermelhas, guerreiro em montaria ou algum monstro/animal, os verdes, guerreiros com arquearia e roxos, os guerreiros com poderes mágicos. Alguns destes inimigos são mais difíceis e precisam que o jogador monte uma estratégia eficaz.

Bem, as estratégias neste game de RPG é algo que precisa de mais polimento, mesmo que seja um clássico do RPG, ainda precisa ter uma variação maior de movimentos e estratégias.

A progressão dos personagens

Os personagens de The DioField Chronicle possuem uma árvore de habilidades de suas classes, ao qual vão progredindo em seus movimentos e variações de armas e golpes. As armas são compradas em uma loja dentro do castelo. Caso o jogador precise de uma melhoria para aquela arma, terá que pegar uma nova arma na árvore de habilidades com a pontuação e então comprar o novo armamento na loja. Isto quebra um pouco o ritmo do jogador, pois ao invés de apenas melhorar a arma que está em sua posse, ainda deve melhorá-la e comprá-la novamente.

Além das árvores de habilidades das classes, o jogador ainda tem as melhorias nas habilidades de seus personagens. A pontuação para essas melhorias depende muito do envolvimento dos personagens na missão, os que se envolvem mais acabam ganhando mais pontos, os que menos se envolvem tem pouca progressão, algo justo, pois faz o jogador sempre variar a equipe e tentar trabalhar de uma melhor forma.

The DioField Chronicle – Vale a pena?

The DioField Chronicle personagens
Fonte: Square Enix

The DioField Chronicle traz a essência dos RPGs e preserva o gameplay deles. O título da Square Enix tenta trazer personagens carismáticos, mas sem muitas expressões na fala e em seus movimentos. O castelo do QG tem poucas coisas a se explorar de fato e as fases sempre são em algum ambiente ou fortaleza inimiga, a variação de oponentes consegue ser pouco e traz quase sempre a mesma movimentação, tanto aos personagens quanto aos inimigos. The DioField Chronicle pode ter trazido a nostalgia de elementos de RPGs do PS1, mas não consegue deixar o gosto desta essência aos jogadores.

The DioField Chronicle nota
Esta Análise foi feita com uma cópia cedida gentilmente pela Square Enix Latam

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