Análise | The Witcher 3: Wild Hunt – Versão Switch

The Witcher 3 foi lançado originalmente originalmente em maio de 2015 para PC, Xbox One e PlayStation 4. O jogo da CD Projekt RED foi e ainda é até hoje aclamado pela crítica por causa de sua beleza e qualidade.

Este ano, mais de 4 anos depois, o jogo foi lançado para outra plataforma, para o Nintendo Switch, onde, mais um vez, pude zerar o jogo e ver o trabalho incrível que a CDPR fez e que ela vai fazer para seu próximo game, o Cyberpunk 2077, que chega ano que vem.

Incrível como roda no Switch

No híbrido da Nintendo, The Witcher 3: Wild Hunt é a edição definitiva completa, com duas DLC. É espantoso saber que um jogo desse calibre roda no Switch. Não é apenas um jogo ambicioso por si só, com um mundo grande e uma quantidade insana de conteúdo, é ainda mais por tentar reduzi-lo para que ele se encaixasse no Switch, pesando somente 32 GB e, quando executado, usa todo o poder do console.

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Para fazer The Witcher 3 rodar certos downgrades foram feitos, assim como com o Friday the 13th: The Game Ultimate Slasher Edition. Esses downgrades são incômodos para quem é chato com esta parte. O mundo ao seu redor está ali, mas com menos detalhes e qualidade, graficamente falando.

Como falamos, todo o conteúdo do jogo original está no Switch, com mais de 100 horas do jogo base e mais de 50 horas de DLC. No entanto, isso não significa nada se os jogadores não conseguirem entender o que está acontecendo na tela. Com uma resolução adaptativa que reduz o jogo para menos de 720p em áreas mais exigentes, existe o potencial de os visuais ficarem embaçados e difíceis de entender.

Qualidade vs. Desempenho

Dá para ajustar duas opções gráficas nos menus do jogo: Motion Blur e Blur. Ambos podem ser ativados ou desativados. Não encontrei nenhum impacto óbvio no desempenho ao ter essas configurações ativadas, portanto isso depende da preferência pessoal de cada usuário.

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Modelos de personagens e cenas de diálogo conseguem reter muito, se não todos, os detalhes que possuíam em outras versões. Isso não quer dizer que vale para todos os personagens. Alguns modelos de NPCs podem parecer horríveis, se analisarmos bem.

Embora as árvores e a folhagem não sejam tão detalhadas, elas ainda estão lá e você sempre verá tudo se movendo na brisa. O céu e os efeitos que o sol tem sobre ele parecem melhores, considerando tudo o que acontece ao mesmo tempo. Por tudo que teve downgrade, há mais recursos visuais que impressionam e ajudam a capturar a aparência de The Witcher que todos os outros tiveram em outras plataformas.

O impacto do jogo na vida da bateria também é inofensivo, parecendo drenar a mesma quantidade que um RPG de mundo aberto igualmente exigente como The Legend of Zelda: Breath of the Wild.

A taxa de quadros e a qualidade geral é mais perceptível quando no dock, pois aí vemos ele em tela grande. É mais notável o downgrade em áreas como a cidade de Novigrad e Crookback Bog, especialmente ao mover a câmera. No portátil, a taxa de quadros e o downgrade também é perceptível, embora muito menos.

The Witcher 3

Finalizando

O fato de The Witcher 3, um jogo de terceiros criado para plataformas mais poderosas, agora ser jogável em um sistema com menos potência, sem sacrifícios para a história ou a jogabilidade, é inovador e inacreditável.

The Witcher 3: Wild Hunt estabeleceu uma nova referência no que você pode extrair do Switch. Apesar de tudo que precisava ser feito para garantir o desempenho mais estável possível, ainda é um jogo bonito. Sendo o jogo completo, temos de 100 a 200 horas de jogo para explorar.

The Witcher 3 no Switch é uma maravilha e é ainda melhor nele do que nas outras plataformas, pois podemos levá-lo para qualquer lugar.

The Witcher 1
The Witcher 3: Wild Hunt – Complete Edition foi enviado pela CD Projekt RED.

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