Fala pessoal! Preparados para mais uma análise? Então fiquem comigo e vamos conhecer um pouco sobre Zero Sievert, um game indie de tiro lançado no dia 15 de novembro de 2022 pela Steam. A cópia usada para fazer essa análise foi cedida pela Masamune.
O mundo acabou e agora?
Inicialmente eu não dava nada pela premissa do game e no final não se mostrou nada mais que genética. O mundo acabou e o restante da população que conseguiu sobreviver vive em um bunker chamado Zero Sievert (Sievert é o nome da região que o jogo se passa) e você como um novato no local precisa se aventurar por 5 biomas em busca de mantimentos para conseguir manter a população viva.
Apesar da história ser simples, ela é bem feita, assim como outros jogos do gênero, eu acredito que esse não seja o foco como o gameplay que aí sim ele brilha.
Enter the Gungeon pos-apocatilitco
A comparação de Zero Sievert com outros títulos semelhantes é inevitável, o primeiro que veio à minha cabeça no momento em que eu dei play foi Enter the Gungeon. Apesar de premissas bem diferentes, o funcionamento do gameplay é a mesma, você começa em um local seguro, aceita umas missões, conversa com um NPC e sai para explorar as fases, Zero Sievert é um clássico Roguelike porém com algumas diferenças.
Quando você inicia uma jogatina, vai se deparar com algumas opções de equipamentos, cada um para um estilo de jogo diferente, cada kit tem suas vantagens de desvantagens, dando ao jogador o gostinho de experimentar todas as possibilidades e ver qual se adequa mais ao seu estilo de jogo.
Após escolher o kit, você estará livre para explorar o bunk, conhecer um pouco mais da história através de conversas com os personagens no local, feito isso é hora de ir explorar o mundo, na primeira vez você não terá dinheiro para comprar nada, o que lhe resta ir explorar as fases.
A jogabilidade é idêntica a outros do gênero, como a visão é de cima, você pode andar para todas as direções, correr e se esquiar, não sendo possível pular os agachar, além disso você pode atirar, jogar granada, se curar e vasculhar locais em busca de itens.
Apesar de ser bem simples, tudo funciona muito bem e os momentos de tiroteio são bastante prazerosos, os inimigos não são grandes desafios sozinhos porém em bandos, a história muda. O título tem outras mecânicas como a de upgrade de armas e de gerenciamento de recursos, porém tudo é feito de maneira bem simples, sem muito o que ser comentado.
Gráfico e Áudio nada de mais
Este é um tópico relativamente simples, pois o gráfico do jogo é pixelado, apesar de muito bem feito, é simples, outros títulos já conseguiram entregar cenários mais bonitos e complexos utilizando da mesma técnica.
Posso dizer o mesmo da sonora, é básico, mas bem feita, mas um destaque eu vou dar a música, que apesar de gostar de uma batida mais animada, a trilha sonora mais baixa e em alguns momentos inexistentes criavam uma tensão na medida certa.
Vale a pena jogar Zero Sievert?
Depende, Zero Sievert não traz nada de inovador ao gênero e joga no seguro, ao mesmo tempo que isso é positivo, é negativo, pois pra mim passaria batido, e não é pra tanto, tudo aqui é muito bem-feito, dá pra ver que a desenvolvedora colocou o coração nesse projeto.
