Os analistas Michael Pachter e Piers Harding-Rolls conversaram com a GamesIndustry sobre os efeitos de colocar Call of Duty: Black Ops 6 no Game Pass. Pachter acredita que o resultado disso será a perda de em torno de 6 milhões de unidades vendidas, acreditando que cerca de 25% dos assinantes do serviço comprarão o jogo de qualquer maneira. Porém, isso deve resultar em um aumento de três a quatro milhões de assinantes para ter acesso ao título.
Pachter ainda destacou que isso seria positivo para os consumidores e para a Microsoft, mas que o foco dos veículos de notícia será de que as vendas de Call of Duty caíram. Já o outro analista, Harding-Rolls, é mais conservador e acredita que o aumento da quantidade de assinaturas será de apenas 10%, resultando em 2,5 milhões de assinantes a mais.
O segundo analista também afirmou que, sem sombra de dúvidas, colocar Call of Duty no Game Pass é uma decisão cara para a Microsoft. Porém, por se tratar de um jogo “live service”, o potencial de monetização dentro do jogo será a troca equivalente pelas vendas “perdidas”, principalmente das versões mais caras do jogo.
“Uma das principais perguntas é como isso pode afetar a forma como o jogo é monetizado e se existe um maior peso na monetização dentro do jogo, comparado com anteriores jogos da série.” Disse Harding-Rolls.
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Analistas comentam impacto na PlayStation
Harding-Rolls acredita que aqueles que possuem tanto um Xbox quanto um PlayStation, podem até serem seduzidos a abandonar o PlayStation e focar no console da Microsoft para jogar Call of Duty, mas não num número tão relevante e definitivamente não de forma permanente. O maior impacto seria na venda de conteúdos premium na loja da plataforma da Sony.
Os três analistas a conversarem com o veículo concordaram em um aspecto: depende somente da Xbox de conseguir manter o número de assinantes que entrarem no Game Pass por causa de Call of Duty. A empresa também precisa de novas estratégias para trazer ainda mais assinantes de forma contínua em 2025.
