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Análise | Atomic Hearts

Atomic-Heart-2023

Junte-se a luta contra os robôs camarada em Atomic Hearts

Atomic Hearts é um jogo ambientado na já extinta união soviética, na qual o nosso personagem, Camarada Major, é enviado primeiramente para se juntar ao exército, porém em meio a sua apresentação ele é surpreendido por um ataque das máquinas aos humanos, nos moldes de exterminador do futuro. Então Camarada Major se vê em uma situação complicada, tendo que ao mesmo tempo que tenta sobreviver, ir atrás dos cientistas responsáveis para tentar deter a invasão.

Atomic Hearts capa 01

A primeira impressão é a que fica

Logo ao iniciar a jornada no mundo de Atomic Hearts, fiquei deslumbrado com a qualidade visual do jogo, que apresenta uma cidade colorida e viva, repleta de elementos na tela. O primor gráfico do jogo é digno da nova geração, e mostra que a equipe de desenvolvimento levou em conta até mesmo os mínimos detalhes, como o reflexo das poças de água através do Ray tracing, e a imponência dos enormes prédios da cidade.

Um ponto interessante a se destacar é que, para aqueles que jogaram Bioshock, Atomic Hearts será uma experiência muito agradável, visto que o jogo apresenta diversos elementos em comum com essa franquia, especialmente no que diz respeito ao mundo extremamente bem construído e deslumbrante.

No início do jogo, somos apresentados ao protagonista, que está em uma cidade da União Soviética para participar da celebração do lançamento do Kollektiv 2.0. A ideia do lançamento é mostrar, de uma vez por todas, que a União Soviética é superior ao resto do mundo. No entanto, durante a celebração, os humanos começam a ser atacados. Cabe a Camarada Major resolver a situação e caçar os traidores.

Atomic Hearts capa 04

A cereja do bolo em Atomic Hearts

Um ponto que merece destaque é a dublagem do jogo, comandada por Raphael Rossatto como Camarada Major. Para os fãs da Marvel, a dublagem fica ainda melhor, já que Raphael é conhecido por emprestar sua voz a Peter Quill (Chris Pratt) no Universo Cinematográfico da Marvel. Nesse quesito, a dublagem se encaixa perfeitamente ao personagem e todos os demais personagens também estão incríveis. Um destaque vai para Nora, a geladeira de upgrades, que em português proporciona boas gargalhadas sempre que você faz algum upgrade de equipamento.

No geral, a dublagem é fundamental para gerar imersão no mundo de Atomic Hearts, e neste papel, o jogo está de parabéns, pois faz isso com maestria.

Atomic Hearts capa 06

Ambientação e ritmo

A ambientação, como mencionado anteriormente, é um dos pontos fortes do jogo. No entanto, o ritmo pode atrapalhar um pouco nesse aspecto. Durante as missões, passamos por lugares incríveis, mas como o ritmo é lento, pode parecer que estamos fazendo “hora extra” nos locais, prejudicando não apenas a beleza do ambiente, mas também o andamento da história. A demora em prosseguir pode gerar desinteresse no jogador com o passar do tempo.

Um exemplo disso é em determinada parte da história em que devemos investigar um prédio importante no jogo. No entanto, essa parte leva cerca de 5 horas para ser explorada, o que é considerável, tendo em vista que o jogo dura aproximadamente 20 horas.

Embora a história tenha um ritmo mais lento, aqueles que conseguirem se conectar com ela encontrarão um final satisfatório.

Outro ponto a ser ressaltado nesse aspecto é a repetição excessiva em certas coisas, como os puzzles. Eles aparecem a todo momento e, em geral, são todos iguais: você precisa ir até o painel e executar algum desafio com a luva. Fazer isso repetidamente durante o gameplay acaba tornando-os extremamente chatos e enjoativos.

Atomic Hearts capa 02

Combate e opções de Gameplay

O combate no geral é fluído, porém no modo difícil a esquiva chega a dar raiva pois ela não é precisa e em momentos em que é preciso esquivar dos ataques pesados dos inimigos, muitas das vezes ela falha e você acaba morrendo.

Mas em parâmetros gerais o combate, unido as diversas opções de gameplay como luta com armas brancas e com armas de fogo funcionam muito bem, assim como a variedade de armamentos, indo desde machado, até armas supre tecnológicas.

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Um sistema que achei interessante são os combos disponíveis para usar durante o combate, mesclando entre os poderes, por exemplo, em determinado ponto do jogo você desbloqueia o poder de choque de sua luva, com isso você pode eletrocutar o inimigo, assim paralisando ele, o que te permite ir até ele e finalizar com o machado. E esses pontos tornam o combate fluído e dinâmico.

Vale a pena jogar Atomic Hearts?

Atomic Heart é claramente inspirado em Bioshock, e um prato cheio para quem está procurando por ação frenética e tiros, trazendo mecânicas similares a Bioshock em uma ambientação na União Soviética no período da segunda guerra mundial. Além disso, o jogo incorpora elementos de outros jogos populares.

Entretanto, o título sofre com a falta de originalidade, parecendo uma mistura de diversos conceitos já vistos em outros jogos, com um ou outro elemento novo.

Apesar disso, Atomic Heart possui gráficos impressionantes e jogabilidade sólida, com apenas alguns problemas pontuais que possivelmente serão corrigidos em atualizações futuras.

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Esta Análise foi feita com uma cópia cedida gentilmente pela Focus Entertainment

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