Balatro foi um dos jogos que mais surpreendeu a comunidade ao ser indicado como Jogo do Ano, mesmo sendo um título indie. Aqueles que decidiram experimentar o jogo ficaram encantados com sua imensa qualidade e com a quantidade absurda de diversão proporcionada por suas jogatinas. No entanto, nem tudo são flores para Balatro, já que o jogo foi subitamente classificado como um “jogo de azar” na Europa, recebendo a indicação etária para maiores de 18 anos.
O criador do jogo utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para criticar a decisão, ironizando a classificação. Ele afirmou que, no próximo update, pretende adicionar microtransações, lootboxes e apostas reais entre jogadores, com o objetivo de fazer o sistema PEGI reduzir a classificação do jogo para +3 — um claro sarcasmo em relação a EA Sports FC, que contém essas mecânicas mencionadas por ele e, ainda assim, possui classificação infantil.
Confira, na íntegra, a declaração do criador de Balatro:
Já que o PEGI nos deu uma classificação de 18+ por termos cartas de baralho malignas, talvez eu devesse adicionar microtransações/lootboxes/apostas de verdade para diminuir essa classificação para 3+ como o EA Sports FC
Sobre Balatro

Balatro é um jogo de 2024 que mistura diversos elementos que provavelmente nunca dariam certo se não fossem bem executados. O criador reuniu um jogo de poker com uma gameplay de “deck building” e rogue-like, criando uma das gameplays mais entretivas dos últimos tempos e que apesar de ser um título indie, rapidamente conquistou o coração de diversos jogadores. O jogo é divertido e suas mecânicas funcionam muito bem, trazendo uma imersão bem sólida para aqueles que buscam algo diferente para jogar.
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O jogo vendeu cerca de 3.5 milhões de unidades até dezembro de 2024 e foi um sucesso comercial e de críticas, sendo até mesmo nomeado para o prêmio de jogo do ano no The Game Awards de 2024, ao lado de grandes lançamentos como Black Myth: Wukong, Astrobot e Elden Ring: Shadow of The Erdtree. Balatro também merece destaque por ter sido desenvolvido por uma única pessoa, que usa o pseudonimo de LocalThunk.