Concord foi uma grande aposta da Sony, que comprou o estúdio Firewalk em abril do ano passado, confiando plenamente no potencial do hero shooter como serviço de ser um sucesso. Porém, desde que o jogo foi revelado, a recepção do público foi morna, com as pessoas demonstrando muito mais interesse em Astro Bot, por exemplo, do que em um “novo Overwatch“.
As coisas não melhoraram em seu lançamento, com uma recepção mista da crítica especializada e pouquíssimas pessoas jogando o título, como registrado pelos dados da Steam. Analistas acreditam que Concord tenha vendido menos de 25 mil unidades, uma péssima quantidade para um jogo de orçamento tão grande. Os servidores foram fechados no dia 6 de setembro, menos de três semanas após seu lançamento, deixando um clima de incerteza dentro do estúdio.
De acordo com fontes da Kotaku, o diretor do jogo, Ryan Ellis, anunciou para os funcionários que não está mais no cargo de diretor, mudando para uma função de suporte dentro da Firewalk. Fontes também citaram que Ellis havia se dedicado muito a Concord, e que estava arrasado com o fracasso do título.
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O futuro da Firewalk e de Concord
Muitos acreditaram que a decisão de fechar os servidores indicaria que a Sony tentaria salvar alguns aspectos do jogo, para que ele fosse relançado novamente eventualmente, talvez até mesmo como gratuito, ou fazendo parte do plano da PlayStation Plus. Porém, o clima dentro da Firewalk não é muito otimista.
Muitos dentro do estúdio não sabem o que aguardar para o futuro, e as expectativas de um dia o jogo voltar são pessimistas. Alguns receberam pedidos para tentar trazer novas ideias para um possível próximo jogo da Firewalk, enquanto outros funcionários teorizam se o estúdio poderia virar uma equipe de suporte para outros títulos maiores da PlayStation.
Mas outros funcionários acreditam que o destino mais óbvio para a Firewalk seria o de demissões em massa, e um eventual fechamento. Concord foi um jogo bem caro, e o estúdio tem um dos salários mais altos da PlayStation Studios, o que poderia pesar muito na decisão, ainda mais em um ano acometido por diversas demissões em massa ao longo do setor.