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Crítica | Assassins Creed Valhalla – A Saga de Geirmund

Assassins Creed inegavelmente é uma das franquias mais populares do mundo dos games. Iniciada em 2007 pela Ubisoft, a saga hoje apresenta inúmeros jogos, filmes, quadrinhos e livros que expandem as histórias apresentadas nos jogos. Assassin’s Creed Valhalla, o lançamento mais recente da saga, trouxe consigo a realização de um sonho de longa data dos fãs. A mitologia nórdica inserida no mundo dos Assassinos e Templários. Como mencionei acima, a Ubi costuma expandir seus universos através de outros formatos de mídia. Este é o caso aqui. A editora francesa lançou Assassin’s Creed Valhalla: A Saga de Geirmund, um livro cânon que traz mais detalhes sobre diversos acontecimentos importantes abordados no livro.

Sai Eivor, entra Geirmund

Como o subtítulo já entrega, o protagonismo do livro fica a cargo de Geirmund Hel-hide. Geirmund é filho do Jarl da região, todavia, seu irmão mais velho, Hámund, é o herdeiro do trono e quem acaba levando toda a glória até por realizações de outros. O motivo disso é um tema presente até hoje no nosso cotidiano. A mãe de Geirmund é Bjarmaland, uma terra que ficava na parte norte da Rússia. Em virtude disso, seu tom de pele é mais escuro do que o de seu irmão e o de seu pai, fazendo com que as pessoas considerem ele um mestiço. Além do certo desprezo por parte de seu pai, os dois possuem temperamentos e opiniões bem diferentes, o que acaba criando uma vontade de explorar o mundo dentro de Geirmund.

Como disse acima, o livro é cânon, logo, temos diversas aparições de personagens do jogo, incluindo a própria Eivor. Por se passar na mesma era e período do game, temos diversos trechos de batalhas, intrigas políticas e traições dolorosas. Tudo abordado em um ritmo frenético graças a genialidade do escritor Matthew J. Kirby, novelista veterano da franquia. Sem surpresas, o livro se apoia na Jornada do Herói para destacar a evolução de Geirmund, que acaba se provando ser um estrategista nato.

Enriquecendo a experiência de Assassins Creed Valhalla

Por ser uma material cânon, isto é, diretamente associado ao material original, o livro enriquece demasiadamente a experiência com o jogo. Antes de mais nada, já fica a minha recomendação para que você jogue o título ao mesmo tempo que lê o material. Você vai ter uma melhor compreensão da história, dos conflitos políticos da região e as motivações de personagens importantes na trama. Contudo, se você é um grande fã da lore de Assassinos contra Templários, o livro deixa isto quase que totalmente de lado.

A Saga de Geirmund trata-se de um conto viking em uma das épocas mais turbulentas da história da Europa. Aqui, o brilho está nas conquistas, nas batalhas estratégicas e em toda a sagacidade envolvendo as disputas políticas no período em questão. Hytham aparece em um trecho, mas sua presença serve apenas de presente para os fãs do jogo.

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Em suma, temos muita sorte pela tradução das 368 páginas do livro pela editora Planeta Minotauro. Em minha opinião, a leitura do material é obrigatória para qualquer um que tenha gostado de Assassin’s Creed Valhalla. Você pode adquirir o livro na Amazon através do link abaixo:

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