O segundo episódio de The Last of Us foi ao ar ontem e, honestamente, é impossível não considerá-lo um dos melhores capítulos já produzidos dentro do universo das adaptações de videogames. A série continua surpreendendo ao fazer escolhas ousadas, mas que funcionam incrivelmente bem dentro do novo formato, enriquecendo a narrativa original do jogo.
Uma das mudanças que mais me agradaram foi a decisão de manter Tommy na cidade, onde ele assume um papel ativo ajudando os moradores a sobreviver aos ataques das criaturas presas no gelo. É uma adição inteligente ao roteiro, que finalmente dá ao personagem o destaque que ele sempre mereceu — bem diferente do jogo, em que sua participação nesse trecho passa quase despercebida.
Dina e Jesse ganham protagonismo antecipado
Outro acerto foi colocar a Dina ao lado do Joel durante a emboscada. Ao testemunhar os acontecimentos, ela se aproxima emocionalmente de Ellie, o que torna muito mais crível a conexão entre as duas quando chegarem a Seattle. Na série, Dina já conhece os nomes e rostos do grupo, o que é um avanço significativo em relação ao jogo, no qual essas informações são descobertas apenas por meio de fotos encontradas.
Claro, algumas escolhas podem dividir opiniões. A presença de Ellie ao lado de Jesse, por exemplo, pode causar estranhamento, especialmente pela ausência de cenas simbólicas como o momento do romance ou até o do sanduíche. Ainda assim, faz sentido que Dina esteja no centro da cena principal, já que isso fortalece o elo emocional e dá mais coesão à história.
Clímax intenso, mas com alterações no impacto emocional
O clímax do episódio é bastante fiel ao jogo, mas perdeu um pouco do impacto emocional. Isso porque, já no primeiro episódio, a série estabelece com clareza que Abby está em busca de vingança. Joel na série descobre quem são as pessoas na casa, já que Abby faz um monólogo explicando os desdobramentos dos eventos no hospital. Mesmo assim, assistir a esse momento se desenrolar é doloroso.
O novo episódio de The Last of Us eleva o padrão da adaptação
Com performances intensas e decisões criativas que enriquecem a trama, o segundo episódio de The Last of Us se destaca como um dos melhores já produzidos dentro do gênero. Ao equilibrar fidelidade e inovação, a série continua a conquistar seu espaço não apenas entre os entusiastas do universo dos games, mas também no cenário televisivo mundial.
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E você, o que achou das mudanças apresentadas neste episódio? A adaptação está superando suas expectativas?