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Crítica | Sociedade da Justiça: Segunda Guerra Mundial

Sociedade da Justiça: Segunda Guerra Mundial é baseada no trabalho dos quadrinhos da era de Ouro dos criadores da DC Gardner Fox, Everett E. Hibbard e Sheldon Mayer.

Barry Allen assume o centro da trama mais uma vez, e se torna a base para uma aventura DC animada.

 No início da história, vemos Barry fazendo um piquenique com Iris, e aqui devo fazer uma pausa e remeter a animação de Invencível, na qual tem uma cena no final do primeiro episódio, onde ocorre o chamado dos heróis para sua base secreta, e nessa parte há a cena em que o herói escarlate está fazendo um piquenique.

Enfim, o roteiro insere algo que o espectador só recebe a mensagem no final da animação, sendo uma lição que se destaca no enredo: “nunca deixe nada para amanhã, viva o hoje“.

 Após um encontro inesperado com o Superman, Flash acaba correndo até uma outra Terra, chegando lá no passado, durante a 2ª Guerra Mundial.

Com o desenrolar da trama, acaba sendo apelidado como “garoto do futuro” e une forças com a Mulher Maravilha, Steve Trevor, Hawkman, Canário Negro, Hourman e o Flash original, na tentativa de acabar com a guerra e encontrar um meio de enviar Barry ao seu futuro-presente (se é que podemos dizer assim…).

Sociedade da Justiça enfrenta nazistas no trailer de animação da DC

A Mulher-Maravilha na animação parece meio travada e sempre determinada a resolver os conflitos o mais rápido possível, e o que dá pra perceber é que faltou algo ali, como falas de peso, melhor exposição da personagem.

Já o Flash de Matt Bomer é simpático e parece ser um dos únicos personagens a quase equilibrar, nesse sentido específico, a sua presença no filme.

Quanto ao Gavião Negro, ele se destaca dentro de sua limitação “roteiristica”, uma pena para o personagem por ter tem espaço limitado, pois, poderiam ter sido aproveitado melhor.

Outra coisa que incomoda, é a respeito da fragmentação na trama, onde o Superman, conhecido pela Sociedade como Shakespeare, recebe tiros de um nazista e as balas como de praxe caem no chão amassadas e até ai tudo bem.

Mas o que causa um espanto é que no final da história o herói aparece trajado e pulando de aeronave a aeronave destruindo todas e sem explicação nenhuma de como Clark, descobre seus poderes, demonstrando que houve um furo no roteiro.

A respeito do Aquaman, não há palavras que consiga demonstrar tamanha decepção quanto ao Rei de Atlântida, pois, maior parte do tempo é controlado por outro vilão e no final mesmo da trama que se liberta e é levado de volta ao mar, demonstrando que não foi muito bem pensada sua atuação, digamos assim, na animação.

New Teaser and Images Released for DC Universe's 'Justice Society: World War II' | Animation World Network

E Canário Negro até que conseguiu ganhar um destaque dentro da média, também sem muito o que se esperar de suas performances justamente porque o roteiro não exige nada demais desses personagens.

Nessa linha, quanto ao Senhor Destino, não há muito no que se falar, pois, sua participação foi mínima, e se tirassem da trama, dá a impressão de que nem faria falta no enredo. Logo, não foi aproveitado o bastante para ganhar destaque.

Em suma, Sociedade da Justiça: Segunda Guerra Mundial é uma animação que num final do dia ou em uma tarde da para ser assistida tranquilamente, mas, não é uma animação que tire o fôlego e ganhe destaque nas prateleiras das melhores animações da DC.

A versão Digital em HD foi estreada na terça-feira, 27 de abril e a versão Blu-ray e 4K Ultra HD será lançada na terça-feira, 11 de maio.

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