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Crítica | Thor: Ragnarok

Thor: Ragnarok é o mais recente filme da saga do Deus do Trovão. Com dois filmes antecessores que dividiram opiniões, o terceiro filme do herói é de fato o melhor da franquia, porém, isso não significa que o filme é uma obra prima.

O longa é dirigido pelo brilhante Taika Waititi, conhecido pelos indies O que Fazemos nas Sombras e Fuga para a Liberdade. Com uma nova direção, Thor: Ragnarok se renova e o resultado é uma explosão nórdica feita com doses de ação e comédia.

O ator Chris Hemsworth brilha e utiliza bem a nova liberdade dada por Taika. Com um visual mais despojado, nós temos a oportunidade de ver uma versão inédita do Deus do Trovão. O enredo do filme gira em torno do Ragnarok – o Fim do Mundo nórdico.

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Thor e seu novo visual

A partir desse ponto teremos pequenos spoilers sobre o enredo do filme.

Logo no começo do filme Thor descobre que seu irmão Loki está se passando por Odin. Por conta disso, Thor vai até a Terra e se depara com o Doutor Estranho, uma bela participação de Benedict Cumberbatch diga-se de passagem. Isso tudo resulta na introdução da personagem Hela (a Deusa da Morte) interpretada pela ilustre Cate Blanchett. Hela busca a destruição do Reino Asgardiano, motivada pelo seu rancor de Odin. A personagem no entanto poderia ser caracterizada de forma melhor e lembra bastante Malévola (Angelina Jolie).

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Hela

Será que foi um cross-over intencional da Disney? Depois de tomar uma surra clichê, Thor e Loki vão parar no planeta Sakaar, chefiado pelo Grão Mestre, uma espécie de MC Júlio César. O Grão Mestre força Thor a lutar contra o seu melhor gladiador: O Poderoso Hulk e a partir daí uma série de eventos são desencadeados.

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Grão Mestre

Como você já deve ter percebido até aqui, Thor: Ragnarok é provavelmente um dos filmes mais insanos da Marvel. O filme usou muitos elementos vistos em Guardiões da Galáxia. Os personagens de suporte dão um show a parte. Os destaques são a Catadora 142 (Tessa Thompson), uma caçadora de recompensas alcoólatra com um passado misterioso, e o já conhecido Heimdall (Idris Elba). Até mesmo Taika Waititi fez uma partipação cômica como o irreverente Korg.

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Korg

Conclusão:

Thor: Ragnarok é o melhor filme do herói. O filme serviu para desenvolver a relação conturbada entre os irmãos Thor e Loki, mostrar um lado jamais visto de Hulk, assim como preparar o protagonista para a temível ameaça que está por vir.

Apesar das atuações sólidas e do desenvolvimento dado a personagens chaves do Universo Marvel, o filme tropeça alguns momentos e não entrega uma experiência 100% sólida. Boa parte das piadas do filme não funcionam da maneira desejada e o roteiro por muitas vezes se prova preguiçoso. Em alguns momentos parecia que estava assistindo um episódio ruim e censurado do desenho South Park.

Como um grande fã do herói, fiquei feliz do filme servir para tirar as “rodinhas” da bicicleta que impediam que Thor alcançasse seu poder máximo. No entanto, o filme está longe de ser a maravilha que a crítica especializada aponta. Melhor ir com expectativas baixas.

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