Diante de críticas para o visual do remake de Prince of Persia: The Sands of Time, o diretor Pierre Sylvain-Gires conta em uma entrevista para The Mako Reactor que foi tudo pensado e uma escolha de direção de arte consciente.
Anunciado esta semana durante o segundo Ubisoft Forward, o remake de Prince of Persia: The Sands of Time deu o que falar. O jogo está previsto para chegar para PC, PS4 e Xbox One em 21 de janeiro de 2021, mas ainda não se sabe se ele estará disponível para as novas gerações de consoles.
Apesar da agradável novidade, muitos fãs do título ficaram se perguntando e criticando os gráficos do jogo, que não acompanham o realismo de outras produções da Ubisoft, como Assassin’s Creed.
Sendo assim, o diretor conta como os times da Ubisoft chegaram em um acordo em seus desejos de dar uma ambientação única para o jogo, que combinasse com seus elementos fantasiosos:
“Não é outro Assassin’s Creed, não é o mesmo que o Prince of Persia de 2008. Isso tinha que ser único. Esta magia, esta fantasia, é mostrada através da saturação, através da luz, então também foi um desafio redefinir a identidade visual do jogo neste remake.”.
Mesmo sendo questionado em relação a orçamento e prazo de produção, o que poderia ser um problema para a escolha dos gráficos, Syed Abbas, Diretor de Gestão, garante que não houve nenhum empecilho neste contexto:
“Para nós da Ubisoft, qualidade é uma das coisas mais importantes e é algo que tínhamos na cabeça desde o começo. Este projeto está em desenvolvimento já faz dois anos e meio. Nós tivemos picos de 170 membros trabalhando neste projeto, sem contar outros investimentos em infraestrutura e setup para modernizar o jogo. Não houve nenhum corte de orçamento ou prazo para este jogo”.