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EA | CEO defende o uso de loot boxes

Há uma tendência incômoda a indústria de jogos atualmente, as loot boxes, microtransações e cenários pay-to-win para criar jogos “como serviço”. Embora existam aqueles que exigem uma proibição, há também alguns desenvolvedores que aparentemente defenderam sua posição sobre isso. Andrew Wilson, CEO da EA, diz que é “realmente possível” para a empresa retirar caixas de saque, microtransações e serviços ao vivo em seus jogos.

Em uma entrevista após a E3 2019 com a GameDaily , Andrew Wilson, CEO da Electronic Arts comenta: “Seja a compra direta ou este estilo de caixa misteriosa que é comumente conhecido como loot boxes, nós realmente pensamos em quatro vetores principais: valor, justiça, escolha e diversão. Queremos sentir que conseguimos um bom acordo ”, disse Wilson.

Wilson continou dizendo que “Temos algumas empresas de serviços ao vivo que são movidas por microtransações que possuem um dos maiores sentimentos e maior engajamento do setor. Então, é realmente possível fazer isso direito ”.

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“Nós [EA] vamos trabalhar mais arduamente em ferramentas de superfície para que os pais possam realmente ter mais controle sobre a vida de seus filhos. A realidade é que essas ferramentas existem dentro do PlayStation, Xbox e Origin e outras plataformas hoje, eles realmente fazem.”

De acordo com Wilson, a futura estratégia da EA é liberar mais ferramentas de orientação dos pais em seus jogos. “O que vamos tentar fazer é tentar mostrar isso ainda mais em nossos jogos, na linguagem em nossos jogos, na comunicação em torno de nossos jogos, realmente usar nossos jogos para melhor mostrar algumas dessas ferramentas para que os pais tenham melhor controle sobre a vida digital de seus filhos.”

Pelo que Andrew Wilson disse na entrevista, parece que a EA está tentando fazer todo o possível para evitar todos os danos que podem vir com a proibição das loot boxes. Eles argumentaram repetidas vezes que o uso de caixas de loot em seus jogos é saudável.

Do ponto de vista legal, parece que a EA está tentando adotar uma abordagem flexível à proibição. Eles estão tentando estar preparados para qualquer eventualidade. Por um lado, eles argumentam que não há implicações negativas associadas ao uso. Por outro lado, eles estão tentando adicionar ferramentas para dar aos pais um melhor controle sobre a vida digital de seus filhos.

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