Sem mundo aberto em Final Fantasy 16
Final Fantasy 16, o próximo título da aclamada série de jogos, trará aos jogadores áreas de enormes proporções para explorar, mas não seguirá o modelo de mundo aberto. Essa decisão foi influenciada pelas críticas recebidas por Final Fantasy 15, conforme revelado pelo produtor Naoki Yoshida.
Durante uma entrevista com o Game Informer, Yoshida foi questionado sobre a escolha de não adotar um mundo aberto, mesmo com a presença de áreas consideráveis. Ele explicou que muitas críticas direcionadas ao jogo anterior estavam relacionadas à história. Comentários como “alguns elementos narrativos não estão tão bem desenvolvidos quanto poderiam” ou “a história perde o foco perto do final” foram bastante recorrentes. Além disso, havia a questão de uma história que seria contada por meio de DLCs canceladas, deixando a narrativa incompleta.
Yoshida reconheceu que Final Fantasy 15 apresentava problemas narrativos significativos. Para Final Fantasy 16, a equipe queria garantir que o foco estivesse novamente na história, a fim de solucionar essas falhas evidentes no jogo anterior.
O produtor também mencionou que a ação de Final Fantasy 16 se passará em um continente inteiro, tornando desafiador contar uma narrativa coesa em um mundo aberto, sem perder o foco. Ele destacou que tanto ele quanto a equipe jogam muitos títulos de mundo aberto e sabem que os jogadores não apreciam apenas a grandiosidade dos cenários.
A equipe temia que adicionar áreas ao jogo apenas para aumentar o tamanho do mundo resultasse em espaços vastos e vazios, algo que os jogadores detestam. Um enorme mundo aberto sem atividades interessantes seria decepcionante.
Seguindo a tradição da série Final Fantasy e com o objetivo de melhor servir à narrativa do jogo, optou-se por um design que permitirá a criação de áreas extensas e variadas. Dessa forma, os jogadores poderão experimentar diferentes locais exóticos e sentir que estão viajando ao longo do continente, mantendo a essência única da franquia.
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