Final Fantasy XVI | Conheça os Dominantes e cada um dos seus Eikons

Final Fantasy XVI

Um personagem melhor que o outro

Final Fantasy XVI pode entrar na lista como um dos jogos da franquia mais bem avaliados por sua narrativa envolvente, personagens, lutas maravilhosas e por ser considerado um dos títulos mais modernos da saga.

E, tratando-se de personagens, o jogo consegue trabalhar bem suas histórias e aprofundar-se ao máximo em suas motivações e intenções. Obviamente, o que mais chama atenção nos personagens são seus Eikons, que são as criaturas mais poderosas do jogo e que residem dentro de um dominante (personagem).

O dominante é abençoado com a dádiva de habilidades extraordinárias e pode invocar um terrível poder. O tratamento deles pode mudar dependendo dos reinos: em alguns, são tratados como lixo e escória, enquanto em outros seriam considerados como realeza por sua força.

Portanto, uma coisa sabemos: quem obtém o poder de um Eikon não pode escapar de seu destino, por mais cruel que ele seja. Pensando nisso, trazemos aqui detalhes dos dominantes (personagens) e seus Eikons de Final Fantasy XVI.

ATENÇÃO: CASO AINDA NÃO TENHA JOGADO O FINAL FANTASY XVI, ESSE TEXTO CONTÉM ALGUNS SPOILERS, MAS NÃO SÃO SPOILERS DE NENHUM PLOT DO JOGO.

Agora conheça cada um dos Dominantes e seus Eikons de Final Fantasy XVI:

Clive Rosfield & Ifrit

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Clive Rosfield é o coração da narrativa de Final Fantasy XVI, e imergimos em sua história. Ele é o primogênito do arquiduque Elwin Rosfield e de sua esposa, Anabella. Clive é um indivíduo gentil, bondoso, idealista e atencioso com todos. Não sente inveja de seu irmão por ter herdado os poderes da Fênix, o Eikon de fogo.

Devido à sua admiração e amor por seu irmão, Joshua Rosfield, Clive torna-se seu escudeiro e é abençoado com um pouco do poder da Fênix. Ele faria tudo para proteger sua família e amigos. Clive consegue cativar o espectador transmitindo carinho e amor por seu irmão e por Jill, uma portadora que foi acolhida pelo reino de Rosaria e é tratada como família por Clive e Joshua.

Além disso, Clive aprecia profundamente seu pai, Elwin Rosfield, que o apoia e tem fé nele, mesmo ele não tendo herdado os poderes da Fênix. Sua mãe, Anabella, despreza Clive e o vê como um fracasso. Anabella odeia portadores, pessoas que têm magia sem precisar dos cristais para manipulá-la. Infelizmente, a condessa de Rosaria os destrata e tem nojo deles, assim como a maioria dos Reinos de Valisthea.

O comportamento de Clive muda quando ocorrem eventos nos Portais da Fênix, nos quais há uma tragédia e traição familiar, e a luta entre dois Eikons de fogo, Ifrit e Fênix. Terrivelmente, Joshua falece, e Clive é tomado por raiva e busca vingança pela morte de seu irmão.

Durante um dos eventos do jogo, Clive reencontra Jill, sua melhor amiga de infância, que é ajudada por Cid e seu bando. Mesmo reencontrando Torgal e Jill, Clive demora para confiar em Cid. No entanto, entre eles desenvolve-se uma grande amizade e o ideal de viver em um mundo livre, onde as pessoas possam viver da maneira que desejarem.

Entre batalhas maravilhosas entre Garuda e Ifrit, Clive precisa aceitar a Ifrit e perdoar a si mesmo pelo que aconteceu nos Portões da Fênix. Ele enfrenta uma luta poética interna para se desculpar e liberar-se do peso da culpa.

Ao fim desse evento, Clive consegue utilizar parte dos poderes do Eikon e perdoar-se. Uma das características de Clive sempre foi carregar os fardos dos outros e ignorar os seus próprios. Jill pede para que ele tente se salvar também.

Quando Ifrit e Clive estão juntos, eles não permitem que os outros os ajudem. Ainda carregam o fardo de ajudar os outros, mas não a si mesmos. Isso me deixou pensativa. Mesmo que o Eikon de fogo seja poderoso, não consegue fazer tudo sozinho e deixar que os outros ajudem tanto Ifrit quanto Clive.

O Summon (Eikon), como é conhecido na franquia Final Fantasy, é um monstro característico de fogo da série, geralmente rivalizando com Shiva, que representa o gelo. Em relação às invocações, cada uma é diferente em cada narrativa de Final Fantasy.

É interessante ressaltar que Final Fantasy XVI conseguiu mostrar que Shiva (Jill) pode ajudar Ifrit (Clive) em seus momentos mais difíceis e ajudar-se a si mesma, ao invés de depender dos outros.

Jill Warrick & Shiiva

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Jill tem a doçura e lembra grandes personagens da franquia Final Fantasy, parece uma mistura da Aerith com a Tifa. Desde pequena, foi abrigada pela família Rosfield em que se dá bem com o Joshua e o Clive, que a tratam como uma irmã mais nova, assim como o respeito que tem pelo arquiduque Elwin Rosfield por abrigá-la, acolhê-la e tratar como um membro da família, algo que a duquesa Anabella não enxerga e sim vê como uma “selvagem”. Isso faz a Jill nutrir um sentimento de repulsa pela duquesa.

Além disso, Jill tem um vínculo muito forte com o lobo Torgal, que sempre vivia colado com a personagem. No entanto, como nem tudo na vida é felicidade, a paz de Jill tem um breve momento, após os eventos no Portal da Fênix a personagem é sequestrada pelo Reino de Ferro, o qual desperta o poder da Shiva e é usada como uma arma, sob a ameaça de matarem seus companheiros em cativeiro. Para lidar com as atrocidades que faz, Jill se torna uma pessoa fria e distante e apenas luta como uma arma para manter seus companheiros vivos e por se sentir muito culpada quase se deixa ser morta no campo de batalha.

Assim que é salva por Clive, Jill volta a ser aquela doce menina e a felicidade volta aos poucos. Após se juntar a Clive e a Cid, a personagem decide ser aliada e ser um apoio inabalável no campo de batalha e conselheira de Clive, por quem tem um forte apreço. Algo que é possível ver que passa mais de uma amizade, mas um amor platônico por Clive, mas por terem uma amizade, ambos sentem aversão pelo que sentem e demoram a engatar um romance.

Jill tem a mesma empatia que Clive sente pelos oprimidos e perseguidos, principalmente aos portadores e mostra repulsa pela forma que os outros reinos tratam os portadores como apenas ferramentas para depois serem descartados. Bem, isso a faz acreditar no ideal de Cid, um mundo onde as pessoas possam ser livres e luta por isso. No entanto, ainda fica “revoltada” como os portadores não fazem nada para mudar a sua vida. Por isso Jill e Clive lutam por um mundo melhor e para isso deverão encarar seus medos e seu passado ao enfrentar o Reino de Ferro.

Jill nutre um ódio grande pelo Reino de Ferro, o qual foi escrava e usada como arma pelo Patriarca, o Imreann, o qual a ordenava a fazer as coisas. Jill teve que fazer muitas atrocidades para manter os reféns a salvo e para corrigir os seus erros do passado, pretende lutar contra o Reino de Ferro e ter a sua vingança.

Jill e a Shiva, quando se tornam uma só, continuam a mesma doçura, mas se tornam mais fortes juntas para fazer o bem em comum. Infelizmente, aparecem algumas poucas vezes em Final Fantasy XVI, mas quando aparecem são lutas impressionantes. Sua única arma é o seu poder de gelo.

Joshua Rosfield & Fênix

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Joshua, o Dominante da Fênix, é um dos principais personagens de Final Fantasy XVI, filho de Elwin Rosfield, o Arquiduque de Rosaria, e de sua esposa, a Duquesa Anabella. O filho mais novo herdou os poderes da Fênix, capaz de conjurar um Eikon. Seu irmão, Clive, tornou-se seu escudeiro, a quem tem a benção da Fênix, podendo usar uma parte de seu poder.

Joshua é um menino com um coração gentil e bondoso, apesar de sua saúde frágil. Ele queria fazer a diferença no mundo. Sua relação com seu irmão é muito próxima, ele tem uma grande admiração por Clive, tem respeito por seu pai, Elwin, Jill é como se fosse sua irmã, e Torgal é um amigo próximo. Com relação à sua mãe, Joshua se sente pressionado e constrangido pela forma como ela trata seu irmão e as pessoas. A relação deles é difícil, mas ela ainda é sua favorita.

Na noite dos eventos no Portal da Fênix, em um frenesi de raiva, Joshua perde o controle e chama a Fênix, um pássaro mitológico que pode parecer fraco, mas tem força e coragem para enfrentar seus inimigos. No entanto, as coisas saem de controle quando Clive se transforma em Ifrit sem querer e enfrenta seu irmão, tornando-se em uma batalha fantástica entre Eikons de fogo. Infelizmente, a batalha termina em tragédia, e Clive nutre um ódio por se vingar do segundo Eikon de fogo.

Vale ressaltar que cada Eikon se parece muito com seu Dominante, com as mesmas personalidades e características de seus portadores. Isso faz desse Final Fantasy o primeiro que inclui as características de seus personagens nos famosos Summons.

Dion Lesage & Bahamut

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Dion Lesage é o filho primogênito de Sylvestre Lesage, o Imperador do Sacro Império de Sanbreque, ou simplesmente Bahamut. O famoso Summon da franquia Final Fantasy, Dion é o melhor personagem para representar a força, honra e esplendor do Bahamut. Além disso, o Dominante do Eikon é uma pessoa humilde, gentil, corajosa, honrada e idealista, com os mesmos princípios de Clive Rosfield.

É conhecido por suas impressionantes batalhas em campo e é amado pelo império, onde ganhou facilmente a lealdade de seus soldados. Dion não abusa ou explora ninguém, e sua maior motivação é preservar vidas inocentes. Isso o leva a se rebelar contra seu pai, o Imperador, quando este ordena que vidas inocentes sejam colocadas em perigo.

Uma diferença marcante entre Dion e Clive é que Clive ama seu irmão, enquanto Dion sente desgosto por seu meio-irmão, Olivier, que é mimado e é usado por Anabella para tomar o trono. O relacionamento de Dion com seu pai mudou desde que Anabella se casou com ele. Anabella começou a alimentar a obsessão do Imperador pelo elitismo da sua raça e pela pureza do seu sangue, e ele se transformou em um tirano. Anabella e Dion não se dão bem, e isso já foi visto no relacionamento de Anabella com Clive.

Anabella, a usurpadora do trono de Dion, sempre colocou o filho primogênito do Imperador como obstáculo para que Olivier conseguisse o trono. Ela também zombou do Dominante. Dion lembra muito o “Cavaleiro das Flores” de Game of Thrones, pois ele tem um relacionamento com seu segundo comandante, Sir Terence, que é seu confidente. Dion divide com Terence o fardo de seu relacionamento com seu pai e sobre sua liderança.

Bahamut, assim como Dion, encanta desde o primeiro momento, na batalha contra o Odin nos primeiros momentos do jogo. Ele se mostra realmente honrado em ser o famoso Bahamut, personagem lendário da franquia.

Benedikta Harman & Garuda

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Benedikta Harman foi escravizada a vida toda, até ser resgatada por Cidolfus Telamon. Ela o acompanhou em seu trabalho a serviço de Barnabas Thamr, o rei do Reino de Waloed. O Cid era o comandante, enquanto a Benedikta era a chefe das operações secretas. No entanto, em um momento, o Cid se desentendeu com o Barnabas e foi embora, abandonando assim a Benedikta, que guardou rancor do Cid.

Benedikta é uma mulher com um comportamento frio, dominador e que consegue o que quer. Ela mostra pouca misericórdia aos seus inimigos, mas ao mesmo tempo, valoriza a lealdade de seus soldados. Se eles mostrarem incompetência, é morte na certa. A Benedikta mostra muita lealdade ao seu rei e acredita em seu sonho de um novo mundo. Ao mesmo tempo, sente falta do Cid, mas criou-se um rancor quando o mesmo a abandonou e abandonou o Reino de Waloed.

Benedikta possui diversos amantes, mas é apaixonada por Hugo Kupka. No entanto, suas posições são diferentes e eles não podem manter uma relação. O dominante do Titã está disposto a fazer de tudo para reinar e ter a Benedikta ao seu lado. A Benedikta é o enfeite na cama do rei, que não a ama. Na verdade, a dominante da Garuda é realmente apaixonada pelo Cid, a quem salvou e acreditou nela. O Cid sente o mesmo pela Benedikta.

Assim como a Garuda, o seu Eikon, Benedikta despreza seus oponentes e os subestima. Como foi o caso com Clive Rosfield, a quem ela enfrentou e perdeu. Isso a levou a se descontrolar por perder para um simples marcado e a perder o controle sobre a Garuda, levando a um triste fim.

Cidolfus Telamon & Ramuh

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Cidolfus Telamon é um dos personagens mais carismáticos de Final Fantasy XVI. Seu passado é um segredo a todos, mas sabemos que ele vem além dos mares do sul de Valisthea. Em suas viagens, conheceu e salvou a Benedikta Harman da escravidão. Logo depois, foram contratados pelo Barnabas Thamr do Reino de Waloed, onde ela se tornou comandante e Benedikta Harman tornou-se chefe de operações secretas. No entanto, esse laço não durou muito, até que o Cid brigou com o Barnabas e abandonou o reino, junto com Benedikta. Ela criou rancor pelo Cid.

O Cid é um ladino com um senso de humor ácido e um coração de ouro. Ele sonha em um mundo onde Dominantes e Portadores não sejam mais usados nos jogos entre os reinos e possam viver e morrer da forma como quiserem. Diferente dos outros Dominantes, que se orgulham por ter um Eikon, o Cid não se orgulha disso e diz que o Ramuh o “assombra” às vezes.

O Cid é ciente de que os Dominantes são usados como meras armas e sabe o suficiente sobre os benefícios e custos de ser um Dominante, como dar vantagens no campo de batalha, algo que ele usa para deter o Clive, que está descontrolado com a Ifrit. O Cidolfus se mostra um grande companheiro quando se trata de seus aliados e amigos. Ele tenta até o momento presente trazer a Benedikta para seu lado, mas sua insegurança o paralisa. O Cid tem aliados por toda Valisthea. Em meio às sombras, ele consegue liderar um grupo onde abriga as pessoas Portadoras e pede ao Clive para se juntar a ele e realizar seu grande sonho.

O nome Cid não carrega apenas o nome de um personagem, mas se torna um manto para a realização do seu sonho de liberdade para todos, que não possam se esconder mais nas sombras.

Barnabas Tharmr & Odin

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Barnabas Thamr é o antagonista de Final Fantasy XVI e famoso por ser o Dominante de Odin, figura conhecida no universo de Final Fantasy. Antes de ser rei de Waloed, Barnabas Thamr e sua mãe eram seguidores do “Círculo Malius”, uma região antiga que adorava um ser chamado Ultima. No entanto, as crenças desse círculo foram vistas como uma grande heresia, e membros foram mortos por uma religião rival. Isso levou Barnabas a um grande ódio pela humanidade.

Barnabas possui a linhagem dos “Motes of Darkness”, um povo ligado a Odin, e recebeu a dádiva de ser o novo Dominante. Isso o levou a Valisthea, onde logo conquistou o Reino de Waloed e o continente oriental de Ash. Ele também contratou o Cid e a Benedikta para seus serviços, mas o Cid os abandonou ao saber dos planos do rei.

Considerado um dos mais habilidosos de Valisthea, Barnabas é um rei apático, deprimido e entediado com sua posição de rei. Isso o leva a planejar atormentar a vida de Cid e Clive, fazendo o Dominante do Titã, Hugo Kupka, caçar Clive pela morte de Benedikta. Barnabas não faz isso por prazer do sofrimento dos outros, mas sim por seus planos. Um deles foi levar Jill Warrick para o campo de batalha, como um meio de atrair Clive.

Embora seja uma lenda e tenha várias conquistas, isso não serve de muita coisa para Barnabas, já que ele serve apenas a um objetivo. Para atingir seus objetivos, Barnabas acaba se tornando insensível, vendo as pessoas desperdiçando magia como uma “muleta”. Ele ainda está perturbado pela perda de sua mãe e acreditando sem sua fé, onde chega à conclusão de que a liberdade humana e sua consciência são as desgraças do mundo.

O Odin, Eikon de Barnabas, é conhecido por sua lâmina que corta tudo – literalmente. Certamente será memorável em alguns momentos, pois Barnabas fará de tudo para alcançar seu objetivo.

Hugo Kupka & Titã

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Hugo Kupka é o dominante do Titã e conselheiro econômico da República Dhalmekian. O Hugo é muito mais que apenas um peão nas batalhas. Ele é um homem poderoso na política Dhalmekiana, e o poder subiu tanto à sua cabeça que ele se enxerga como rei e despreza a todos. O Hugo é um homem implacável, que não tem escrúpulos para matar inocentes e destruir os sonhos de quem quer que seja para alcançar seus objetivos.

O papel de Hugo na República Dhalmekian é levado com bastante seriedade pelo Dominante, que sempre se reúne com líderes de outros reinos. A única qualidade do Hugo seria seu amor incondicional pela Benedikta, com quem tem um romance e quer conquistar os reinos para que ela seja sua rainha. Quando o Titã a perde, promete atormentar a vida de Cid, a quem acredita que a matou, e para isso faz de tudo contra o Cid, até colocando portadores como isca.

O Hugo passa a ser vingativo e tenta destruir tudo que é importante na vida do Cid e do Clive, mas apesar de sua insanidade, ainda consegue manter a sanidade e o profissionalismo para fazer jogadas estratégicas contra os outros reinos. O Eikon do Hugo tem sua mesma insanidade e planeja destruir tudo que for possível até não restar pedra sobre pedra.

Confira a nossa análise de Final Fantasy XVI:

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