Mais do que diversão, os jogos podem ser benéficos também para a saúde

Divertir-se com passatempos é um costume presente na história da humanidade. Em meados do século XVI, existem registros do uso de símbolos e ícones para diversificar a forma de aprendizagem. Estes podem ter sido os primeiros “jogos” desenvolvidos na história, e de lá para cá, novas tecnologias e possibilidades distintas foram inseridas nesta prática.

Além de estar presente no campo da educação, os jogos também podem trazer inúmeros benefícios para a saúde. Ao proporcionar momentos de distração e divertimento, a prática pode ajudar na recuperação de diversos pacientes, sejam eles, dependentes químicos em reabilitação, sobreviventes de acidentes, pessoas com quadros de depressão, ansiedade e Alzheimer, ou até mesmo, para aqueles que buscam pela melhora de sequelas deixadas pelo Acidente Vascular Cerebral (AVC).

De acordo com o game designer e CEO da editora especializada em jogos de tabuleiro e cartas, Geeks N’ Orcs, Renato Simões, os jogos oferecem um novo mundo de possibilidades, e proporciona uma dinâmica criativa a quem participa. “Os jogos de tabuleiro ajudam a reduzir o estresse, e são altamente recomendados para pessoas em tratamento, pois contribuem para que a mesma saia do isolamento e interaja com outras pessoas. Jogar também auxilia na melhora da coordenação motora, aumento da capacidade de atenção e planejamento, impulso do raciocínio lógico e memória, e o aprimoramento do processo de assimilação de imagens, entre outros”, explica.

Hoje em dia, é comum ver clínicas psiquiátricas, hospitais e centros de convivência para pacientes com câncer, que já instauraram a prática diária dos jogos no quadro de recuperação e rotina dos pacientes. Além disso, é cientificamente comprovado que, além de estimular o cérebro e garantir a longevidade psíquica, os jogos promovem a interação social, estímulo a criatividade, sensação de bem-estar além, é claro, do impulso benéfico no quadro de recuperação do indivíduo.

Sejam em tabuleiros, cartas, ou videogames, os jogos evoluíram muito no referencial narrativo, ou seja, agora existem inúmeros cenários e várias possibilidades imersivas para serem exploradas. “A evolução dos jogos, além de aguçar o interesse, permite que mais tempo seja dedicado à ação. A criação de boas narrativas faz com que a brincadeira se torne ainda mais produtiva e benéfica a seus jogadores”, pondera Renato.

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