O suspense Pecadores, nova aposta da Warner Bros. dirigida por Ryan Coogler, acaba de alcançar um marco inédito no cinema: tornou-se o primeiro filme de terror da história a receber nota “A” no CinemaScore, site que há 47 anos avalia a recepção do público nas salas de cinema dos Estados Unidos.
Com uma trama ambientada no sul dos EUA durante os turbulentos anos 1960, o filme não apenas surpreendeu a crítica especializada conquistando a maior nota do ano no Rotten Tomatoes — como também quebrou paradigmas ao ser amplamente elogiado pelo público. O feito é ainda mais notável considerando a rigidez habitual da audiência em relação ao gênero terror, onde avaliações como “B” ou “B+” já são vistas como conquistas expressivas.
Pecadores é uma narrativa densa e inovadora
Pecadores apresenta a história de Sammie Moore, um jovem negro apaixonado por blues que vive sob o olhar severo de seu pai, um pastor conservador. Seu desejo de seguir carreira musical entra em choque com as expectativas familiares e o contexto social da época.
A reviravolta ocorre com a chegada de dois primos enigmáticos — Fuligem e Fumaça — ambos interpretados por Michael B. Jordan em uma performance dupla impressionante. Os personagens propõem a criação de um clube noturno, oferecendo à comunidade um espaço de expressão artística e liberdade cultural, num cenário marcado por repressões e tensões raciais.
Repercussão crítica e impacto cultural
A combinação entre o olhar sensível de Coogler para questões sociais e a entrega dramática de Jordan resultou em um filme que transcende o terror convencional. A produção equilibra tensão psicológica, crítica social e estética refinada, características que ajudaram a consolidar seu impacto tanto entre os críticos quanto entre o público.
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O reconhecimento no CinemaScore pode impulsionar ainda mais a presença de Pecadores na temporada de premiações, além de abrir espaço para novas produções de terror com narrativas mais profundas e ambiciosas.