PUBG, apesar de sua popularidade, teve muita repercussão, especialmente na região do Sudeste Asiático, onde tomou o mercado rapidamente. Várias cidades indianas proibiram o jogo e a aplicação da lei nessas regiões foi tão severa que crianças foram presas por “quebrar” a regra. Agora, o Nepal fez algo semelhante, mas em escala muito maior.
Sandip Adhikari, vice-diretor da Autoridade de Telecomunicações do Nepal, órgão regulador de telecomunicações do país, disse à Reuters que “nós ordenamos a proibição do PUBG porque é viciante para crianças e adolescentes”.
Ele também acrescentou que o jogo estava “distraindo as crianças” e “impedia elas de estudar”, o que levou a nação a impor uma proibição em todo o país. O governo nepalês ordenou que todas as operadoras de telefonia móvel, ISPs e provedores de rede proibissem o jogo imediatamente. Não há qualquer menção de como quem quebrar a lei será punidos.
Um estado que tem recursos limitados e pensa em redirecionar os poucos que eles tem para impedir que crianças joguem videogames é palhaçada. Isso não só é uma violação grosseira dos direitos humanos, mas também um grande desperdício de tempo e energia, que poderia ser investido em lugares melhores. Infelizmente, países como a Índia e o Nepal já estabeleceram um precedente, e é apenas uma questão de tempo até que pais “preocupados” do mundo inteiro peçam aos seus governos que façam o mesmo.