Alan Wake 2: The Lake House OFERTAS
Alan Wake 2 e a sua segunda, e infelizmente, última expansão, finalmente estão entre nós, expandindo ainda mais o ”remedyverse” iniciado em Control. Após o lançamento da fenomenal expansão Night Springs, The Lake House tinha duas difíceis missões: manter o padrão de qualidade apresentado não apenas no jogo base mas também em Night Springs, além de nos dar algumas respostas sobre a FBC e suas ligações com os incidentes em Bright Falls.
Com as expectativas dos fãs lá encima, teria a Remedy novamente conseguido fazer jus a todo o hype? Descubra no nosso review completa da segunda expansão de Alan Wake 2, The Lake House!
Alan Wake 2:The Lake House e o futuro do Remedyverse

Alan Wake 2: The Lake House conta uma história paralela aos eventos de Alan Wake 2, colocando a agente Kiran Estevez no papel de protagonista, em uma história repleta de suspensa e revelações. Ao invés das florestas de Bright Falls ou as aventuras psicodélicas de Night Springs, temos como cenário A Casa do Lago, uma instalação da FBC em Bright Falls que tinha como objetivo realizar estudos sobre as atividades paranormais em Cauldron Lake.
Estevez chega as instalações para investigar uma nova atividade paranormal em Cauldron Lake, que fez com que A Casa do Lago não mais respondesse a sede em Nova Iorque. A falta de resposta ao usar o interfone da base da indícios de que algo estranho realmente aconteceu nas instalações, obrigando Estevez e sua equipe a usar seus cartões para entrarem no prédio e iniciar suas investigações.
A história de The Lake House fecha algumas pontas soltas do jogo base, especialmente sobre o que exatamente a FBC fazia em Bright Falls e os poderes de Alan Wake e Thomas Zane. Também podemos achar várias pistas sobre o futuro do Remedyverse, o que apesar de esperado, da um toque muito especial para a expansão.

Eu poderia falar horas e horas sobre a quantidade de arquivos para se encontrar e tentar destrinchar alguns deles, mas honestamente, quanto menos você souber sobre a história de The Lake House, melhor, já que parte da experiência da expansão é descobrir e conectar pontos da história que inicialmente parecem deslocados.
Menos jumpscares, mais terror atmosférico

Ao invés de jumpscares a cada 5 minutos, The Lake House apela para um terror atmosférico extremamente imersivo, demonstrando mais uma vez que a Remedy fez a lição de casa e está dominando vários gêneros do terror e aplicando de uma maneira fantástica. Apesar de sim, os jumpscares ainda estarem presentes, seu uso em The Lake House é muito mais dosado, em momentos que fazem sentido e que ajudam na imersão, não estando ali unicamente para forçar sustos como no jogo base.
Esse amadurecimento é a prova definitiva de que a Remedy chegou para brigar em definitivo com grandes desenvolvedoras de jogos de terror. A forma que a Remedy cria tensão e terror não é a única mudança em The Lake House, já que sua gameplay também deixa um pouco de lado o jogo base para trazer elementos de Control, franquia que deu origem a FBC.
Elevadores, cartões e tinta
Alan Wake 2: The Lake House usa uma estrutura de gameplay e exploração que tenta mesclar o vai e volta de Control com o terror e survivor horror de Alan Wake 2, criando uma fórmula bem diferente do que vimos no jogo base e em Night Springs. Semelhante a Control, precisamos conseguir acesso a diferentes andares das instalações da FBC, nos colocando em uma busca por vários cartões de acesso de diferentes níveis e senhas de computadores.
Os ambientes também são extremamente familiares, fazendo muito uso de cores características de Control, principalmente o vermelho, trazendo até um certo ar de nostalgia para os fãs que sentem falta de Jesse.

Precisamos navegar por diferentes andares do prédio atrás de cartões de acesso, arquivos de história, senhas de computadores de funcionários de alto escalão, trazendo toda a bizarrice que vimos no prédio da FBC de Nova Iorque de Control para Alan Wake 2. Elevadores que nos levam para um andar diferente do que o escolhido, labirintos, loops, o pacote completo.
Confesso que o vai e volta entre andares e os puzzles para descobrirmos as senhas pode se tornar um pouco frustrantes, já que as pistas são bem escassas e alguns documentos estão muito bem escondidos, consumindo um tempo além do necessário. A quantidade de horas da expansão (cerca de 2 horas) ameniza um pouco a situação, ajudando a não tornar o gameplay repetitivo e monótomo.

O mesmo não pode ser dito sobre os novos inimigos introduzidos na expansão, seres de tinta que surgem das paredes rabiscadas por uma das cobaias da FBC. Inicialmente não conseguiremos enfrentar as criaturas, portanto sequer cogite usar suas preciosas munições de pistola, mas esse não é o motivo da minha frustração com tais inimigos.
Apesar de emitirem um som característico ao terem seus ”triggers de spawn” acionados, por muitas vezes você simplesmente será pego por um deles sem aviso prévio, ocasionando em uma morte instantânea caso esteja com pouca vida. Eu entendo, é um jogo de terror, mas morrer sem saber exatamente de onde ou como o inimigo surgiu não exatamente ajuda na imersão e muito menos é divertido.
Áudio e questões técnicas
Assim como o jogo base e sua primeira expansão, Alan Wake 2: The Lake House mantém a altíssima qualidade eu seu design de áudio, contribuindo de uma maneira sem igual para a imersão e mantendo o jogador tenso a todo o tempo. Ruídos, gritos, batuques e uma trilha sonora que entra no momento perfeito fazem de todo o pacote de Alan Wake 2, não apenas The Lake House, um dos jogos com o melhor trabalho de áudio nos últimos anos.
Já na questão de performance, não tive problemas com quedas de frame rate ou outros problemas como bugs e glitches, o que é mais um ponto positivo para a Remedy.


O patch de aniversário, lançado juntamente a expansão, trouxe uma série de melhorias de qualidade de vida que tornam o título muito mais acessível a mais jogadores, como virada rápida, a possibilidade de realizar QTE de maneira automática, fazer algumas ações como se curar ao apertar o botão e não mais segurar o botão e muito mais.
Mesmo com esse deslize, The Lake House entrega um gameplay sólido e divertido, se tornando uma experiência bem diferente do jogo base, justificando sua inclusão como um DLC e o preço cobrado pelo conteúdo, se tornando uma aventura indispensável para fãs da Remedy. A desenvolvedora parece ter entendido muito bem o significado de expansões, criando 2 aventuras de excelente qualidade, e completamente diferentes da aventura original.
Essa review de Alan Wake 2: The Lake House foi escrita através de uma cópia de Alan Wake 2: Deluxe Edition para PS5, gentilmente cedida pela Remedy.
O Review
Alan Wake 2: The Lake House
Alan Wake 2: The Lake House encerra o ciclo da Remedy com Alan Wake 2 de forma muito satisfatória, com uma história envolvente e mesclando elementos de Control a gameplay de Alan Wake 2. Apesar de ter alguns problemas, principalmente em sua estrutura de puzzles, The Lake House é uma parte importantíssima para a história de todo o Remedyverse, sendo um conteúdo indispensável para qualquer fãs de Alan Wake 2 e as demais franquias da Remedy.
PRÓS
- Gráficos lindíssimos
- História envolvente
- Terror atmosférico imersivo
CONTRAS
- Pontos de aparecimento de alguns inimigos podem frustrar
- Estrutura de puzzles deixa um pouco a desejar
Alan Wake 2: The Lake House OFERTAS
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