O Nintendo Switch 2 chegou ao mercado em 2025, quase oito anos após o lançamento do modelo original. Como alguém que teve o primeiro console, mas que não conseguiu aproveitá-lo como gostaria, vi neste lançamento uma chance de recomeçar. E, depois de vários dias de uso, posso afirmar com segurança: o novo console da Nintendo superou todas as minhas expectativas.
O Switch original foi um marco, consolidando a proposta híbrida de jogar na TV ou no modo portátil com fluidez. Agora, o Nintendo Switch 2 refina essa ideia com mais potência, tela de melhor qualidade, controles aprimorados e um sistema que respeita quem já tem uma biblioteca extensa de jogos.
Este review é o relato da minha experiência pessoal com o console — desde a primeira impressão até as sessões intensas de jogo, passando por tudo o que notei de positivo e os poucos pontos que ainda podem melhorar.
Um reencontro com a Nintendo
Eu tive o primeiro Switch, mas, por conta da rotina corrida, mal consegui aproveitá-lo. Comprei vários jogos, terminei pouquíssimos. Eventualmente, vendi o console, mas o Nintendo Switch 2 já estava no meu radar. Queria voltar a jogar, e dessa vez com mais liberdade.
O que mais me motivou foi saber que a retrocompatibilidade estava garantida. E isso se confirmou: mais de 98% dos jogos do Switch original rodam perfeitamente no novo console. Isso inclui tanto os cartuchos quanto os jogos digitais que eu já havia comprado. Poder revisitar meus antigos títulos com melhorias gráficas foi como redescobrir minha coleção.
Visual refinado, com foco em conforto e durabilidade no Nintendo Switch 2
Logo ao tirar o Nintendo Switch 2 da caixa, a primeira coisa que percebi foi o acabamento com estilo mais premium. O design lembra o modelo anterior, mas há mudanças importantes. A tela ocupa mais espaço, os materiais parecem mais resistentes e o console está mais robusto
Os novos Joy-Con 2 merecem destaque. São maiores, mais confortáveis e se conectam magneticamente ao console — ou seja, nada mais de trilhos mecânicos. Basta aproximá-los, e eles se fixam com precisão. A remoção também é mais prática, com um botão traseiro que facilita a operação.
Um diferencial interessante é que agora os Joy-Con podem ser usados como mouse. Já testei isso em jogos como Hogwarts Legacy, e funciona melhor do que imaginei. A Nintendo está claramente abrindo caminho para novas formas de jogar e essa é uma delas.
Tela Full HD: nitidez e fluidez de nova geração
A tela LCD de 7,9 polegadas, com resolução Full HD (1920×1080), suporte a HDR10 e taxa de atualização de até 120 Hz, é um dos maiores destaques do Switch 2. A qualidade da imagem, mesmo sem ser OLED, impressiona. As cores são vibrantes, o brilho é forte e a fluidez em jogos compatíveis é sensacional.
Essa melhora se deve, em parte, ao novo processador, que traz suporte ao DLSS da NVIDIA e ray tracing. Mesmo títulos antigos parecem ganhar vida nova nessa tela. É um avanço nítido em relação ao Switch original e torna o modo portátil muito mais atraente para sessões prolongadas.
Armazenamento generoso, mas ainda exigente
Uma das grandes limitações do Switch original era o espaço interno. No Nintendo Switch 2, isso foi resolvido — ou quase. Agora temos 256 GB de armazenamento interno e, felizmente, com a tecnologia UFS 3.1, que oferece carregamentos significativamente mais rápidos.
Com jogos que facilmente passam de 20 GB, o espaço vai se esgotar com o tempo, especialmente para quem joga títulos maiores. Mas, para minha rotina, o espaço inicial tem sido suficiente e a possibilidade de expansão via microSD continua disponível.
Modo Dock com 4K, HDR e mais possibilidades
Ao conectar o console na dock, percebi outra grande evolução: o suporte a 4K com HDR10 e VRR. A imagem na TV está muito mais nítida, com contrastes mais intensos e menos quedas de desempenho. O Nintendo Switch 2 consegue entregar:
- 4K a 60 fps com HDR
- 1440p a 120 fps
- 1080p até 120 fps, dependendo do jogo
Nem todos os jogos são 4K nativos — muitos utilizam o DLSS para upscaling —, mas o resultado final é excelente. A experiência no modo Dock agora compete diretamente com consoles de mesa.
Cartuchos: variedade que ainda confunde
Uma crítica que preciso fazer é sobre os formatos de cartucho. A Nintendo adotou três modelos:
- Cartucho completo (com o jogo inteiro)
- Cartucho parcial (requer download adicional)
- Caixa com código de resgate
Como alguém que valoriza o físico, prefiro o cartucho com o conteúdo completo. Entendo que essa escolha cabe às desenvolvedoras, mas acredito que isso deveria ser mais claro na embalagem e mais padronizado.
Meus testes com jogos: redescobertas e novidades
Ao longo dos últimos dias, testei vários títulos que mostram bem o poder do novo console:
- Mario Kart World: incluído no bundle, tem gráficos vivos, ótima fluidez e novas animações. É uma evolução clara em relação ao Mario Kart 8.
- Hogwarts Legacy: muito mais bonito que no primeiro Switch. Rodou com fluidez, texturas de boa qualidade e suporte ao Joy-Con como mouse.
- Zelda: Tears of the Kingdom: agora com legendas em português, roda com mais estabilidade e visual mais limpo. Um prazer revisitar Hyrule.
- Soul Calibur (GameCube): que experiência nostálgica. O jogo roda com performance moderna, sem engasgos, e gráficos limpos.
O catálogo já é extenso e deve crescer rapidamente, incluindo jogos exclusivos, ports de nova geração e relançamentos de clássicos com melhorias.
Bateria: autonomia que acompanha a potência
A bateria varia conforme o jogo e as configurações. Em partidas online de Mario Kart World, jogando com brilho alto, obtive cerca de 3 horas de autonomia. Com títulos menos exigentes e brilho moderado, cheguei a 5 horas. Considerando a potência do console e a qualidade da tela, achei satisfatório.
Vale a pena comprar o Nintendo Switch 2?
Sim, com certeza. O Nintendo Switch 2 é mais do que um sucessor digno — ele é a evolução natural de uma ideia que já era excelente. Ele manteve a simplicidade que consagrou o primeiro modelo e trouxe um conjunto de inovações que realmente fazem a diferença.
Se você já teve o primeiro Switch, vai aproveitar ainda mais por causa da retrocompatibilidade. Se está chegando agora, terá em mãos um console moderno, versátil e com uma das bibliotecas mais amplas do mercado. Para mim, o Nintendo Switch 2 supera as expectativas e é, até agora, o melhor que já tive de portátil.
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O Review
Nintendo Switch 2
Nintendo Switch 2
PRÓS
- Tela maior, com resolução e fluidez excelentes
- Joy-Con mais confortáveis e com função de mouse
- Compatibilidade com a biblioteca do Switch original
- Carregamento rápido e desempenho de nova geração
CONTRAS
- Preço elevado no lançamento
- Novos formato dos cartuchos sem o jogo completo