A franquia Civilization é uma das antigas e revolucionárias no gênero de jogos de estratégia baseados em turnos, quase que se tornando responsável pelo sub-gênero conhecido como 4X (eXplorar, eXpandir, eXtrair e eXterminar), se tornando referência no gênero e cultivando uma legião de fãs desde 1996.
Com o sétimo título da série, Sid Meier’s Civilization VII, a Firaxis prometia levar a franquia Civilization para um novo patamar, trazendo uma experiência sem igual para os fãs do gênero aproveitando tudo o que a atual geração de consoles e PCs tem a oferecer. Com o título chegando as mãos dos jogadores oficialmente no dia 11, pudemos experienciar as mudanças propostas pela Firaxis para o novo título, mas uma pergunta ainda pairava: seria Civilization VII o 4X que os fãs esperavam? Conseguiria Civ VII quebrar a barreira do ”nicho” e ganhar o coração de novos jogadores no gênero?
Você confere a resposta para essas e outras dúvidas em nossa análise completa de Sid Meier’s Civilization VII!
Sid Meier’s Civilization VII tem boas ideias, mas peca pela execução
Sid Meier’s Civilization 7 coloca o jogador na função de um dos grandes líderes da história da humanidade, sendo o responsável por fundar e conduzir uma civilização rumo a grandeza e ao futuro desconhecido. O objetivo do jogo é um tanto quanto simples no papel: desenvolva sua civilização, expanda e conquiste o mundo. Parece fácil, né? Mas assim como a história provou ao longo dos anos, liderar não é algo tão simples.
Para alcançarmos esse objetivo, precisaremos evoluir nossa civilização recém-formada em 4 áreas: economia, militar, cultural e ciências. Para esse fim o jogador pode escolher um entre vários grandes líderes da história da humanidade para ser o seu avatar, com cada um deles possuindo habilidades únicas que refletem seus feitos e os feitos de suas nações de origem, favorecendo a evolução de uma dessas 4 áreas.
Xerxes, por exemplo, é conhecido por ser um conquistador, tendo derrotado os gregos e conquistado Atenas. Com isso, suas habilidades e unidades especiais únicas em Civilization VII fazem de Xerxes a escolha perfeita para um jogador que queira focar em poder militar. Benjamin Fanklin, por outro lado, tem um grande foco na evolução através da ciência, apesar do EUA desenvolver um grande poder militar com o passar dos anos, e tudo isso está representado dentro do conjunto de habilidades do líder.
Após selecionar um líder, precisamos escolher uma civilização para iniciarmos nossa campanha. Cada civilização também possui uma pré-disposição para desenvolver uma das 4 áreas com maior facilidade, além de se adequar melhor a cada um dos líderes por possuírem habilidades que complementam essas características.
Com nosso líder e civilização selecionada, estamos prontos para finalmente começar a nossa jornada de conquista e expansão pelas 3 eras da história da civilização moderna!
Os primeiros passos da civilização
Ao iniciarmos nossa campanha em Civilization VII, tomamos a nossa primeira grande decisão, escolher um dos 4 conselheiros para seguir. Cada um dos 4 conselheiros representa uma das 4 área de evolução e que se tornarão nossa condição de vitória da partida, nos dando objetivos durante toda a campanha para conquistarmos ”pontos de legado”, que serão cruciais para triunfarmos como a civilização vitoriosa.
Como bem destacado pelo jogo, não somos obrigados a seguir exclusivamente o nosso conselheiro escolhido inicialmente, sendo apenas um norte inicial para nossa campanha. Os objetivos podem variar de construir uma construção específica, descobrir uma tecnologia ou estabelecer alguma forma de dominância no mapa, como ser pioneiro e obter controle total do sistema ferroviário, ganhar muito influência global através da religião, etc.
Com nosso foco inicial decidido, somos jogados em um ponto do globo próximo a origem de nossa civilização escolhida, tendo o controle de uma unidade colono para fundarmos nossa capital e iniciarmos nosso plano de conquista. Ao fundarmos nossa capital, precisamos expandir seu território e construir instalações para desenvolvermos nossa civilização.
Com o gameplay baseado em turnos, nosso objetivo é gerar recursos para podermos expandir e construir, gerando ainda mais pontos de cada uma das 4 áreas de desenvolvimento. É através desses pontos que teremos acesso a pesquisa e descobertas de tecnologias importantíssimas para a evolução da humanidade, como por exemplo, a invenção da roda, eletricidade, e até mesmo a corrida espacial.
Ao construir escolas, por exemplo, ganharemos pontos de ciência, museus nos darão pontos de cultura, bases militares e fortes nos recompensarão com pontos da área militar, enquanto fábricas, mineração e produção de alimentos podem nos recompensar com pontos de economia. Além disso, as construções também devem garantir que os habitantes estejam felizes e bem alimentados, adicionando mais uma camada de estratégia para que o jogador decida o que construir, onde construir e quando construir.
Todas as construções levam uma quantidade específica de turnos para ser construída, que é mostrada no menu de produção de cada uma das cidades. Os turnos necessários para uma construção pode ser diminuído através dos recursos que essa cidade produz, reduzindo drasticamente o tempo de espera necessária para construções conforme o passar do tempo.
Ao selecionar uma nova construção, ela é colocada em uma fila de prioridade, que pode ser alterada a qualquer momento pelo jogador. Caso prefira ou necessite urgentemente de alguma instalação, também é possível compra uma construção usando o dinheiro gerado pela sua economia. Ao comprar uma construção, ela será automaticamente adicionada a cidade, e passará a gerar recursos a partir do próximo turno.
Além das construções e expansão do território de nossa capital, podemos criar unidades que nos ajudarão nesse processo, como batedores que são encarregados de descobrir novas regiões graças a sua capacidade de revelar uma grande área no mapa, unidades militares que podem servir tanto para defender nossas cidades de ataques inimigos quanto para invadir territórios de outras civilizações, mercadores, que tem a função de estabelecer rotas comerciais com civilizações aliadas próximas, ou os colonos, que podem fundar novas cidades.
Assim como as construções, as unidades também precisam de alguns turnos para serem disponibilizadas, ou podem ser compradas com pontos de economia. Tamanha é a importância de nossas unidades, que ter a unidade certa no lugar certo e na hora certa pode ser o fator decisivo para vencer uma campanha, se tornando uma das principais decisões estratégias que o jogador precisa tomar em Civilization VII.
Para ganharmos acesso a novas unidades e construções, precisamos desenvolver nossa civilização e desenvolver várias pesquisas de diferentes tecnologias, tornando a campanha de Civilization VII uma grande corrida pelo progresso. Por exemplo, conduzir pesquisas relacionadas a cartografia nos permitirá utilizar nossas unidades marítimas para colonizar outros continentes, chegar ao descobrimento da energia elétrica nos levará a invenção do rádio eventualmente, combustão pode resultar em nossa civilização entrando na corrida espacial durante a era moderna, etc.
Além de pesquisas tecnológicas, precisamos decidir nosso tipo de governo, religião, ideologia e tomar decisões que podem (ou não) favorecer os cidadãos de nossas cidades. Todas essas decisões impactaram status como felicidades dos cidadãos e geração de recursos, tendo uma influência direta em seu progresso.
Ao atingirmos alguns marcos, somos recompensados com pontos de atributos, que podem ser distribuídos em uma espécie de árvore de habilidades. Ganharemos pontos do atributo específico do marco atingido, acelerando ainda mais o processo de evolução de nossa civilização, se tornando umas das principais forma de progredir em Civilization VII.
É claro que não somos os únicos líderes de civilizações no mundo de Civilization VII, e durante a nossa jornada, faremos contato com diferentes civilizações e povos, desde pequenas cidades-estado e vilarejos independente até grandes impérios. Cada um desses impérios espalhados pelo mapa é liderado por uma das figuras históricas, com o total de 5 líderes por partida, contanto conosco.
Cada líder possui uma personalidade única que influencia a sua diplomacia, como por exemplo, Xerxes sempre irá te apoiar ao entrar em guerra com outras nações, fazendo dele um aliado essencial caso ele esteja em seu jogo e você esteja traçando o caminho da conquista através das guerras, porém, não é uma boa ideia entrar em suas fronteiras antes de criar um tratado para a abertura temporária de fronteiras, mesmo que tenhamos uma aliança estabelecida com o mesmo.
Todas as suas atitudes diplomáticas afetam sua relação com todos os líderes, que não interagem apenas com você, mas também entre si, já que os líderes controlado pela CPU formarão alianças e guerrearam entre si, podendo até mesmo se criar uma aliança de todos os líderes rivais contra você caso sua diplomacia esteja baixa.
Essa dinâmica de morde e assopra com as outras nações é uma das mecânicas mais divertidas de Civilization VII, principalmente em turnos mais avançados, já que uma declaração de guerra mal pensada ou aquele espião enviado para roubar uma tecnologia descoberta por um aliado pode ser o estopim para um conflito que irá durar pelo resto da campanha.
Um dos momentos mais divertidos durante meu tempo com o jogo foi durante minha primeira campanha, que após conquistar completamente o território do Império Ming, uma grande guerra entre as 4 nações restantes no mapa se desenhou para o início da era moderna, me obrigando a gastar todos os meus recursos no desenvolvimento do meu poder militar, que por muito pouco, não terminou com uma guerra nuclear. Felizmente, minha aliança com Xerxes rendeu frutos, e embora eu não tenha vencido a partida, os 30 turnos finais de pura tensão foram extremamente prazerosos, e contaram como uma vitória.
Esses momentos tem o potencial de serem ainda mais épicos em partidas multiplayer online, que comportam até 5 jogadores e funcionam da mesma maneira que as campanhas single-player, com cada jogador escolhendo um líder, forjando alianças e guerreando entre si pela dominação global.
Ao final de uma campanha, os pontos de legado acumulados durante as eras serão somados, e o líder com maior pontuação será o vencedor da partida. Apesar de só ter um vencedor, seguir uma campanha de Civilization VII até o final traz algumas vantagens, já que Civ VII possui um sistema de nível para cada líder, e evoluímos ao acumular XP durante nossas campanhas.
Ao final de cada era, a XP acumulada durante aquela era específica será depositada, e desbloqueará habilidades passivas que podem ser usadas por qualquer líder durante nossa próxima campanha.
Apesar de todas essas mecânicas funcionarem bem, Civilization VII possui um sério problema em introduzir muitos de seus conceitos para um jogador novato na franquia. Apesar de apresentar vários tutoriais, e de mecanicamente ser um jogo mais simples e receptivo para novos jogadores, o funcionamento de muitas mecânicas importantes está disponível apenas na Civilopédia, não fazendo parte do sistema de tutorial do jogo. Como o nome já indica, a Civilopédia é uma espécie de enciclopédia de Civilization, que compila informações relacionadas a todas as mecânicas do jogo, como funcionamento de unidades, construções, etc.
Apesar de sim, Civilization VII ser provavelmente o jogo mais aberto para novos jogadores, a Firaxis poderia ter caprichado um pouco mais em seus tutoriais, o que melhoraria a experiência dos novatos na franquia.
Infelizmente, esse não é o único problema de Civilization VII, já que a grande novidade do título, o novo sistema de eras, também trouxe consigo sua dose de incômodos e problemas para o seu gameplay.
Os primeiros tropeços da civilização
O novo sistema de eras de Sid Meier’s Civilization VII tem a premissa de desafiar o jogador a evoluir sua civilização durante 3 grandes eras da humanidade: a era da antiguidade, exploração e era moderna. Cada uma dessas eras traz objetivos únicos, eventos únicos como desastres naturais e mudanças reais em alguns territórios, além de dar acesso a novas unidades e construções para os jogadores de acordo com o período histórico que aquela era representa.
Apesar da ideia parecer muito legal no papel, sua execução, no entanto, acabou trazendo alguns problemas bem incômodos para o sistema de progressão das campanhas do jogo.
Cada era tem a duração de cerca de 160 turnos, e apresenta desafios únicos para o jogador, representando aquele período da humanidade, como por exemplo, durante a era da exploração, muitos dos objetivos giram em volta de colonizar regiões antes inexploradas, expandindo sua influência através de rotas comerciais ou religião.
Durante a era, os pontos de legado que acumulamos serão utilizados para conseguirmos algumas vantagens durante a transição para a próxima era, como ganhar pontos de atributos daquela área especifica e mais algumas vantagens.
Ao fim de uma era, o jogador terá que escolher uma nova nação para controlar, que tomará o lugar de sua nação anterior. Além disso, todas as suas cidades, com exceção de sua nova capital, voltarão aos status de cidade pequena ou assentamento, e construções que não são consideradas atemporais serão demolidas automaticamente.
Esse sistema faz com que as campanhas de Sid Meier’s Civilization VII acabem se tornando monótonas após a segunda ou terceira ou terceira campanha, as tornando previsíveis de certa forma, indo totalmente contra o que um 4X deveria ser. O sentimento que esse sistema cria é de que as duas primeiras eras são apenas um ”build-up” para a era moderna, que é onde tudo será decidido no final das contas.
A transição entre as eras também não acontece de maneira muito natural, tendo como seu único ”presságio” o surgimento de uma crise, que obrigará o jogador a tomar 3 decisões para como lidar com ela, tendo que escolher entre algo ruim ou algo muito ruim para a sua população. Apesar de entender os motivos do sistema de eras, já que em jogos anteriores, era comum jogadores experientes começarem o período moderno extremamente poderosos, a forma como a nova mecânica foi implementada acabou prejudicando muito do loop de gameplay de Civilization VII, tornando as partidas repetitivas.
No entanto, o sistema não é feito apenas de falhas, já que algumas de suas mecânicas contribuem para a imersão, principalmente no que diz respeito as unidades e construções.
Vemos soldados armados com lanças se tornarem fuzileiros americanos, navios bucaneiros se tornarem maravilhas da engenharia naval como porta-aviões e submarinos, etc. Descobrir povos para além do mar durante a era da exploração, se tornar uma potência para a exploração espacial na era moderna, ou até mesmo construir uma arma de destruição em massa e aterrorizar o mundo com a ameaça nuclear… Tudo isso contribui para a imersão de Civilization VII, já que as ambições do jogador podem mudar de uma era para a outra, sendo um dos grandes acertos de Civilization VII.
Infelizmente, a falta de um sistema de passagem de era que funcionasse de uma maneira mais dinâmica e o fato que boa parte dessas construções podem simplesmente desaparecer durante uma transição de eras acaba apagando um pouco do brilho do que poderia ser uma excelente ideia caso fosse bem executada.
Felizmente, a Firaxis parece estar disposta a ouvir o feedback dos jogadores e trazer correções para o sistema do jogo, então talvez daqui a 2 ou 3 meses muito desses problemas sequer existam mais no jogo, porém, por enquanto, o sistema de eras é uma das grandes pedras no sapato de Civilization VII.
Toda civilização tem suas falhas
O sistema de eras, infelizmente, não é o único aspecto de Civilization VII que precisa de correções e uma boa atenção da Firaxis, ao menos no que diz respeito a versão para PS5, que foi usada para essa review.
Apesar da UI ter sido pensada para facilitar os controles nos consoles, alguns menus parecem não ter sido muito bem adaptados, principalmente o menu para distribuir recursos entre as cidades. Por muitas vezes, eu perdia mais tempo brigando com os comandos desse menu do que de fato decidindo para onde alocaria cada um dos recursos disponíveis.
Também é comum que informação do território selecionado acabe sobrepondo o pop-up sob o descobrimento de novos desbloqueios ou acontecimentos importantes, se tornando um problema extremamente incômodo com o passar do tempo, já que muitas vezes, sequer foi possível saber exatamente do que se tratava aquele pop-up graças a informação sobre um pedaço do meu território que estava cobrindo metade do texto.
Porém, o problema mais grave são os crashes constantes, principalmente durante a era moderna. Apesar de ainda acontecer de forma muito menos frequente durante a era da antiguidade e era da exploração, a era moderna beira o injogável conforme o mapa passa a ser tomado por construções, bases militares e aviões passando por todos os lados.
Em minha última campanha completa, tamanho era o problema que a cada 5 ou 6 turnos eu era agraciado com um crash, me fazendo questionar se eu realmente deveria terminar aquela campanha ou esperar por um patch.
A Firaxis tem prometido correções para Civilization VII, porém, até a data de hoje (20/02), a versão de PS5 continua sem receber as melhorias do patch 3, que já estão disponíveis para a versão de PC. Caso você esteja lendo isso no futuro, é capaz que todos esses problemas tenham desaparecido com as atualizações e eu finalmente tenha terminado essa campanha, portanto, aconselho que você fique de olho nas novidades a respeito das atualizações para o título.
Maravilhas do mundo
Apesar dos problemas técnicos citados acima, Civilization VII possui gráficos lindíssimos para o gênero, contando com belíssimas animações para as unidades, timelapses que mostram as construções das maravilhas do mundo, além das mudanças no mapa que ocorrem por desastres naturais. Por vezes eu me pegava dando o máximo de zoom possível apenas para apreciar as animações dos meus soldados ou de alguma anomalia climática que estava devastando um ponto do mapa.
O trabalho de som também cumpre muito bem o seu papel de manter o jogador imerso em seu plano de conquista, usando efeitos sonoros para representar algumas descobertas e ajudando na personalidade de uma dos líderes, já que cada um deles possui alguns diálogos durante certas ações diplomáticas.
No geral, a Firaxis fez um bom trabalho tanto no quesito gráfico quanto sonoro, sendo um ponto muito positivo para o título em meio a outros problemas técnicos.
Uma civilização em progresso
Sid Meier’s Civilization VII é um jogo com um extremo potencial para se tornar uma nova maravilha do mundo no gênero 4X, já que o sistema de eras, apesar de trazer alguns grandes problemas para o gameplay de modo geral, pode ser refinado com o passar do tempo e se tornar um novo padrão para a franquia daqui em diante.
Somando os problemas de gameplay aos problemas com a UI e principalmente, os inúmeros crashs que se agravam durante a era moderna, indicar Civilization VII se torna um tanto quanto difícil caso você esteja jogando nos consoles, mesmo para os fãs mais apaixonados da franquia, pelo menos no momento. Não há duvidas de que a Firaxis está trabalhando arduamente para solucionar todos esses problemas o quanto antes, porém, infelizmente a situação do título na data de publicação desse review não é dos melhores.
Essa review de Civilization VII foi escrita através de uma chave de Sid Meier’s Civilization VII para PS5, gentilmente disponibilizada pela 2K!
O Review
Sid Meier's Civilization VII
Sid Meier's Civilization VII acerta em trazer um 4X mais acessível para novos jogadores, simplificando algumas mecânicas core que afastavam muitos novatos no gênero. No entanto, o novo sistema de eras, trouxe consigo uma série de problemas para a progressão das campanhas, tornando-as repetitivas e ofuscando os demais pontos positivos do título.
PRÓS
- Direção de arte e gráficos muito bonitos
- Mecânicas receptivas para novos jogadores
- Modo multiplayer
CONTRAS
- Novo sistema de eras impacta negativamente a progressão
- Problemas com os menus e crashs constantes podem causar muitas frustrações