The Division 2 sempre teve seus altos e baixos, mas uma coisa que o jogo faz bem é criar atmosferas e com Battle for Brooklyn, nova DLC lançada no fim de maio, não foi diferente.
A expansão traz os jogadores de volta a Nova York, a ambientação é clássica, tudo bagunçado e lixo para todo lado, ruas trancadas, carros e um silêncio interrompido apenas por ecos de conflitos distantes.
Do ponto de vista visual e climático, a DLC acerta. Mas, será que acerta no conteúdo? Vem comigo que vamos destrinchar a nova DLC.

Uma campanha funcional, mas…
A campanha de The Division 2 – Battle for Brooklyn é estruturada em 7 missões principais, alternando entre o mapa de Brooklyn e áreas acessíveis por helicóptero, a duração pode ir de 8 até 1 horas, dependendo do ritmo de cada jogador.
A história acompanha o retorno dos Cleaners, que agora utilizam uma nova arma chamada Chama Púrpura, capaz de queimar e corroer a armadura dos agentes.
Enquanto isso, os Rikers reaparecem com estratégias de emboscada e domínio territorial. Embora a narrativa seja eficiente em guiar o jogador pelas missões, ela não traz grandes novidades.
Após um longo tempo sem conteúdos novos, as expectativas estavam elevadas, mas, ainda assim, há destaques, como a missão na Ponte do Brooklyn, que combina uma atmosfera densa com combates bem elaborados. No geral, a DLC entrega o que se espera, mas sem ousar muito.
Atividades e Endgame em The Division 2
Fora da campanha, a DLC The Division 2 – Battle for Brooklyn oferece diversas opções para o endgame. O mapa inclui 4 pontos de controle para conquistar e proteger, cerca de 12 eventos dinâmicos que tentam dar vida à região, 10 caçadas de recompensa com alvos únicos e 8 enigmas dos Hunters, que seguem como um dos pontos altos.
Os enigmas e embates com os Hunters se destacam, exigindo observação cuidadosa do ambiente e trazendo o mistério característico da franquia.
Por outro lado, os eventos dinâmicos, embora divertidos no início, logo caem em um padrão repetitivo que enfraquece a sensação de um mapa vibrante.
Novidades e Mecânicas
A volta do Smart Cover, habilidade icônica do primeiro jogo, é uma adição muito boa. Ele agora vem em duas versões:
- Precision: voltada para ataque, aprimora mira e recarga ao sair da cobertura;
- Fortified: focada em defesa, aumenta resistência e armadura.
Essa ferramenta é útil tanto em PvE quanto em PvP, sendo especialmente valiosa para quem adapta builds ao estilo de jogo. Não é revolucionária, mas pode mudar o fluxo do jogo quando bem utilizada.
Entre os novos equipamentos, a máscara exótica Catalyst chama atenção por focar em resistência e dano por efeitos de status, o que se alinha à mecânica da Chama Púrpura.
Melhorias e Qualidade de Vida
- Para quem joga muito tempo, o aumento de 50 slots no inventário é uma melhoria muito bem-vinda, ideal para quem gosta de testar builds ou guardar itens.
- O roadmap do Ano 7 já está em desenvolvimento, prometendo reformular as temporadas e trazer eventos globais, ligas e cosméticos.
- Há um esforço claro para atrair novatos, como o boost automático para o nível 40 incluso na DLC, facilitando a entrada no jogo para novos jogadores.
O que podemos esperar?
O roadmap do Ano 7 já está em andamento e promete reformular a estrutura das temporadas, trazer novos eventos globais, ligas e cosméticos. Há também um foco declarado em facilitar a entrada de novos jogadores, o que, aliás, já aparece nesta DLC com o boost automático pro nível 40.
É uma tentativa clara de reduzir a barreira de entrada e manter o ciclo do jogo girando. Resta saber se, com o tempo, essas atualizações conseguirão manter o interesse também dos jogadores veteranos.
Vale a pena?
Battle for Brooklyn não reinventa a roda, mas também não é uma expansão dispensável. Ela acerta em clima, traz boas doses de nostalgia e oferece conteúdo suficiente para manter o jogador ocupado por algumas horas.
Por outro lado, fica clara a falta de ousadia em certas escolhas, tanto narrativas quanto mecânicas. Se você é fã da franquia, vai encontrar valor aqui, mesmo que seja mais pela ambientação e pelos detalhes do que pela campanha em si.
Já pra quem espera grandes mudanças ou inovações, a DLC pode parecer só mais uma entre tantas. Ainda assim, é uma adição muito bem-vinda, estou jogando e me divertindo muito, principalmente se você tem amigos para jogarem com você.
Se você é um jogador veterano e já sabe como funciona as ruas de The Division é sim uma boa aquisição, voltar a farmar e buildar em looter shooter faz parte do DNA, já se for jogador novato com esse boost pro nível 40, pode conhecer melhor o jogo e dar uma chance as suas mecânicas, além disso o jogo The Division 2 chegou ao gamepass e pode ser jogado pelos assinantes.
O Review
The Division 2 - Battle for Brooklyn
Battle for Brooklyn é a nova expansão de The Division 2 que marca o retorno dos agentes a Nova York. A DLC combina nostalgia com novos elementos de gameplay, trazendo uma campanha compacta, mas intensa, com a volta dos Cleaners e Rikers em versões mais agressivas, e a introdução da perigosa Chama Púrpura, os jogadores enfrentam desafios inéditos em missões principais e atividades paralelas.
PRÓS
- Retorno do Smart Cover
- Conteúdo diversificado
- Melhorias de qualidade de vida
- Experiência cooperativa divertida
CONTRAS
- Campanha previsível e pouco ousada
- Inovações limitadas no gameplay