A segunda temporada de The Last of Us estreou na noite de domingo (13), trazendo aos espectadores uma adaptação dos eventos do segundo jogo da aclamada franquia. O primeiro episódio, agora disponível na Max, estabelece as bases para uma narrativa mais intensa, emocionalmente complexa e visualmente deslumbrante.
A tensão entre passado e presente
A trama se inicia com Abby e seus companheiros rememorando os acontecimentos do final da primeira temporada — especialmente a decisão drástica de Joel no hospital dos Vaga-lumes. Essa escolha, além de afetar profundamente personagens centrais, impulsiona Abby em uma jornada marcada pelo desejo de vingança.
Anos depois, reencontramos Joel e Ellie vivendo em Jackson. Ellie, agora com 19 anos, demonstra amadurecimento, mas carrega mágoas que dificultam sua relação com Joel. A desconfiança sobre as mentiras dele no passado abala qualquer tentativa de estabelecer uma conexão paterna verdadeira.
Dina e novos vínculos emocionais
Entre as novidades da temporada está a introdução de Dina, interpretada por Isabela Merced. A personagem se destaca por sua presença carismática e pelo papel que desempenha como ponte entre Joel e Ellie. Com uma abordagem inédita em relação ao jogo, Dina demonstra carinho por Ellie e é uma das poucas capazes de despertar sorrisos na jovem.
Além disso, Ellie mostra grande evolução. Treinada para o combate e com domínio crescente das armas, ela assume responsabilidades na patrulha de áreas perigosas ao lado de Dina recriando fielmente momentos do segundo game, mas com nuances adicionais na série.
Novas abordagens e impacto emocional em The Last of Us
O episódio aposta em mudanças narrativas que enriquecem o desenvolvimento dos personagens, especialmente ao antecipar a motivação de Abby. Embora essa escolha possa parecer apressada para alguns espectadores, ela contribui para aprofundar os vínculos dramáticos e preparar o terreno para os conflitos que virão.
Joel, por sua vez, é retratado com camadas mais humanas e vulneráveis. Ele não é mais apenas o protetor implacável; é um homem atormentado por suas escolhas, com dificuldades até mesmo para expressar seus sentimentos em sessões de terapia.
Um início promissor
Com direção sólida e uma fotografia que impressiona, o primeiro episódio da nova temporada sinaliza uma produção ainda mais madura e impactante. Referências visuais ao jogo, atuações sensíveis e um roteiro emocionalmente carregado criam uma expectativa alta para os próximos capítulos.
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A estreia não apenas honra o legado da franquia, como também amplia sua profundidade dramática, preparando o público para uma jornada intensa e transformadora. O segundo episódio, previsto para explorar mais a fundo a chegada de Abby a Jackson, promete manter o nível elevado estabelecido neste início.