Lançado na última semana, Split Fiction, novo jogo de Josef Fares e do estúdio Hazelight, já se tornou um dos títulos mais bem avaliados do ano. A crítica especializada destaca a narrativa cativante e a criatividade da jornada, que surpreende ao mudar de cenário constantemente, mantendo a experiência dinâmica e envolvente.
Uma história sobre criatividade e imaginação
A trama de Split Fiction acompanha Zoe e Mio, duas escritoras convidadas por uma misteriosa empresa para testar uma tecnologia inovadora. No entanto, ao serem submetidas ao experimento, descobrem que a empresa busca extrair a criatividade dos escritores para seus próprios fins. Um acidente inesperado as coloca dentro da máquina, permitindo que utilizem suas próprias imaginações para destruí-la.
Ao longo do jogo, os jogadores exploram diferentes histórias criadas pelas protagonistas, refletindo suas paixões e emoções. Mio é fascinada por tecnologia e ficção científica, enquanto Zoe se encanta pelo mundo da fantasia. Essa dualidade enriquece a experiência, proporcionando cenários e mecânicas distintas ao longo da aventura.
O legado da Hazelight e a importância dos jogos cooperativos como Split Fiction
A Hazelight tem se destacado na indústria ao criar experiências cooperativas marcantes. O estúdio já havia demonstrado essa abordagem em A Way Out, no qual dois fugitivos devem trabalhar juntos para escapar da prisão, e em It Takes Two, vencedor do prêmio de Jogo do Ano, que coloca um casal em crise em uma jornada de reconciliação.
Com Split Fiction, a desenvolvedora reforça a demanda por jogos que promovem interação entre os jogadores. Seja no cooperativo local, conectando familiares e amigos, ou no modo online, aproximando pessoas ao redor do mundo, o título destaca o potencial desse formato em um mercado saturado de experiências voltadas para o jogo solo e Multiplayer.
Acessibilidade e inovação no multiplayer
Um dos grandes acertos de Split Fiction é a facilidade de acesso ao modo cooperativo. Apenas uma cópia do jogo é necessária para que duas pessoas possam jogar juntas, eliminando barreiras para quem deseja compartilhar a experiência. Além disso, o suporte ao crossplay permite que jogadores de diferentes plataformas se unam sem restrições.
Antes do lançamento, a Hazelight também criou um servidor no Discord para ajudar aqueles que não têm um parceiro disponível a encontrar companheiros de jogo. Essa iniciativa reforça a proposta do estúdio de promover conexões por meio dos videogames.
Um chamado para mais experiências compartilhadas
Josef Fares e a Hazelight desafiam uma tendência da indústria: enquanto muitos jogos apostam em mundos vastos e mecânicas repetitivas voltadas para a experiência solo, Split Fiction demonstra que o verdadeiro diferencial pode estar na criação de laços entre os jogadores.
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O sucesso do jogo levanta uma questão importante: será que a indústria deveria investir mais em narrativas cooperativas? A resposta parece clara. O desejo por experiências compartilhadas está presente, e se mais estúdios seguissem esse caminho, o mercado poderia oferecer ainda mais títulos inovadores e memoráveis.