A terceira temporada de Call of Duty: Black Ops 6 e Warzone finalmente chegou, trazendo dezenas de novidades e mudanças que foram alvo de expectativas e debates da comunidade por semanas. Com o intuito de botar ordem na casa, o update também marca as comemorações de 5 anos de Warzone, além de fazer uma grande homenagem para toda a franquia Black Ops.
Após alguns dias experimentando todas as mudanças e novidades dos modos multiplayer, zombies, e Warzone, trago na íntegra para vocês a minha opinião sobre essa nova fase de Black Ops 6, que promete ser um ponto de virada não apenas para o game atual, mas para toda a franquia.
Muito além da nostalgia: o fututo de Call of Duty morava no passado
De volta pra casa
O retorno de Verdansk, o primeiro mapa da história de Call of Duty: Warzone foi a grande estrela da terceira temporada, trazendo uma versão levemente modificada da primeira versão do mapa, que ficou no ar durante o ciclo de MW 2019. Contribuindo para o clima de nostalgia proposta pela atualização, o retorno do mapa veio acompanhado de várias outras coisinhas que são pedidas pelos jogadores a muito tempo, como uma UI mais parecida com a do Warzone em 2019 e a retirada permanente do sistema de mochila, trazendo de volta o sistema clássico de inventário.
Apesar de não ser um exímio jogador do modo battle royale, foi impossível não sentir uma certa nostalgia ao voltar para Verdansk, já que o mapa foi lar de algumas boas memórias criadas com amigos próximos. Porém, a atualização traz muito mais do que nostalgia para o Call of Duty: Warzone, sendo essencialmente uma tentativa da Activision de colocar o seu battle royale gratuito de volta nos trilhos.
Além das mudanças já citadas anteriormente, outras mudanças de qualidade de vida como o loot agora se espalhar no chão com modelo 3D como na época do Warzone original, leves mudanças na movimentação para deixar o gunplay mais próxima do que era em seu lançamento e, principalmente, a redução da vida máxima para 150, fizeram com que o retorno para Verdansk fosse a experiência mais agradável possível.
Algumas armas antigas muito amadas pelos fãs também voltaram, como o rifle de assalto CR-56 AMAX e o rifle de precisão HDR, a única sniper do game que pode matar com um tiro. As armas nostálgicas não são as únicas boas adições do passe de batalha, já que o passe da Temporada 3 também traz Hudson como um operador jogável, além de várias outras skins inspiradas em outros jogos da franquia Call of Duty: Black Ops, o que honestamente foi um toque que me deixou muito feliz.
A presença de cheaters também parece ter diminuído drasticamente, sinalizando que os esforços da Activision e do time responsável pelo anti-chear RICOCHET estão dando resultados.
Multiplayer e Zombies
O modo multiplayer de Call of Duty: Black Ops 6 também recebeu algumas novidades, sendo as principais 3 novos mapas que chegaram já durante o lançamento da temporada, e um novo mapa prometido para o meio da temporada. Entre os mapas de lançamento está a amada Firing Range, mapa original do primeiro Black Ops que está de volta completamente remasterizada para o multiplayer de BO 6.
Os outros dois mapas são: Barrage, um mapa de tamanho médio que parece ter sido retirado diretamente da campanha de Black Ops 1, e Nomad, um novo mapa pequeno que também está disponível para os modos 2v2 e playlists de enfrentamento.
Além dos mapas, mudanças de balanceamento nas armas também chegaram ao multiplayer, deixando o meta do MP um pouco mais redondo do que de costume, com uma boa variedade de armas de diferentes categorias sendo consideradas como META. Esqueça a hegemônia das SMGs, as Assaults voltaram com tudo na Season 3!
Já o modo zombies recebeu um novo mapa, chamado Véu Despedaçado, levando os jogadores de volta para Liberty Falls mas, dessa vez, na pele dos heróis da história zombies de Call of Duty: Black Ops 6. No mapa, finalmente poderemos explorar a mansão que vimos na cutscene de introdução de Liberty Falls, além de conhecer a IA S.A.M pessoalmente.
Respondendo várias perguntas que haviam sido criadas lá em Cold War e fazendo conexões com a história zombies clássica e a história do Caos, o novo mapa é, honestamente, o melhor mapa de zombies de BO 6, tanto por sua história, layout do mapa, imersão e principalmente o Easter Egg principal, que rende uma das melhores (e mais malucas) boss fights de TODA a franquia Call of Duty.
Tendo o zombies como meu modo de jogo principal na franquia, a chegada do novo mapa foi o que realmente me fisgou novamente para Call of Duty, me deixando ainda mais empolgado para o que a Treyarch está preparando para o possível encerramento dessa história na quarta temporada e para o futuro do modo.
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Mas eaí, vale a pena voltar?
Com tudo isso dito, bem, a decisão de voltar ou não para a Temporada 3 de Call of Duty depende principalmente de qual o seu modo de jogo principal e o que levou você a deixar o game em primeiro lugar. A experiência multiplayer honestamente continua a mesma, apesar da adição dos mapas e do balanceamento das armas, se você está no grupo de jogadores que achava o modo multiplayer cansativo e a adição da Firing Range não seja o suficiente pra te motivar a retornar para o grind, é difícil cravar que retornar possa ser uma boa opção.
Já caso você seja um jogador de Zombies, o novo mapa é um prato cheio para qualquer fã de longa data da franquia, criando momentos memoráveis, easter eggs divertidos e mantendo o fator rejogabilidade característico de todos os mapas do game.
Os jogadores de Call of Duty: Warzone são sem dúvidas os que mais tem motivos para retornar, já que Verdansk não apenas está mais linda (e caótica) do que nunca, mas as melhorias de qualidade de vida para o modo e, principalmente, a efetividade do RICOCHET, tornam a season 3 o momento perfeito para saltar mais uma vez em qualquer um dos seus locais favoritos do clássico mapa.
Agradeço a Activision pelo envio de uma chave do Passe de Temporada 3 + Blackcell para a criação desse e futuros conteúdos sobre Call of Duty: Black Ops 6!
