A segunda temporada de The Last of Us encerrou sua exibição no último domingo pela HBO Max, marcando o fim de uma fase repleta de reações divididas do público. Com apenas sete episódios, a nova etapa não alcançou a aclamação unânime da primeira temporada e provocou debates acalorados nas redes sociais — principalmente pelas mudanças narrativas e pela representação de Ellie em relação ao jogo original.
Mesmo diante das críticas, o futuro da série segue garantido. A HBO Max já confirmou a terceira temporada, que trará os eventos em Seattle sob a perspectiva de Abby, reproduzindo a estrutura dos três dias retratados no segundo título da franquia.
Craig Mazin se despede das adaptações após The Last of Us
Contudo, para Craig Mazin, um dos principais nomes por trás da adaptação, o fim da série marcará também sua despedida das produções baseadas em videogames. Em entrevista ao portal SciFiNow, o showrunner foi direto ao afirmar que The Last of Us será seu último trabalho no gênero.
“Eu adoraria ajudar a produzir algumas boas adaptações de videogames. […] Mas, em termos de escrever e me dedicar no dia a dia… este é meu canto do cisne no mundo dos videogames”, declarou Mazin.
A decisão pode refletir a intensa pressão envolvida nesse tipo de projeto, muitas vezes alvo de cobranças por fidelidade ao material original. Mazin, que divide a criação da série com Neil Druckmann — diretor criativo dos jogos —, enfrentou críticas constantes e expectativas elevadas desde a estreia da produção, em 2023.
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Com a terceira temporada já em desenvolvimento, resta saber como será a abordagem da jornada de Abby e qual será o legado final de Mazin no universo das adaptações. Seja como for, sua contribuição para The Last of Us já se consolidou como uma das mais relevantes entre as produções que cruzam as fronteiras entre videogames e televisão.