Unity recua após revolta de desenvolvedores

“Nós ouvimos vocês. Pedimos desculpas pela confusão e angústia causadas…” Perfil oficial da Unity

A Unity anunciou que desistirá da sua política de taxas para jogos criados com o seu motor gráfico. A empresa decidiu recuar após uma enorme reação negativa da comunidade de criadores de jogos, que considerou a política injusta e prejudicial.

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Em um tweet, a Unity disse que “escutou a opinião da comunidade” e que “fará alterações na política”. A empresa não especificou quais serão as alterações, mas disse que compartilhará mais informações nos próximos dias.

A política original da desenvolvedora previa a cobrança de uma taxa sobre novas instalações de jogos que atingissem determinados número de instalações, no valor de US$0,20. A taxa seria cobrada uma única vez e não seria aplicável a cenários como reinstalações, testes/demonstrações, jogos baseados na Web ou em streaming e cópias digitais distribuídas através de iniciativas de caridade.

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A tabela oficial dos valores da taxação (Imagem: Unity/Divulgação

Apesar dessas exceções, a política foi fortemente criticada pela comunidade de criadores de jogos. Muitos desenvolvedores ameaçaram migrar para o Unreal Engine da Epic Games, que não cobra taxas.

A responsabilidade pelo pagamento recairia sobre os serviços de assinatura, sendo suportada pelo proprietário do serviço, como no caso da Microsoft com o Game Pass ou da Playstation Plus por exemplo.

O que isso significa para os criadores de jogos?

Caso a Unity realmente reverta essa política de taxas, os criadores de jogos que usam o motor Unity não terão que se preocupar com custos adicionais para distribuir seus jogos. Isso é uma notícia positiva para desenvolvedores independentes, que muitas vezes têm orçamentos limitados.

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