Atenção! Pode conter spoilers.
Vingadores: Guerra Infinita estreou em 26/04/2018 nos cinemas brasileiros e as sessões estão sempre esgotadas. Esse é o fruto colhido pela Marvel após 10 anos de intenso trabalho e muitas produções. Aliás segue uma dica: quem assistir ao longa sem ter acompanhado as produções anteriores pode ficar “levemente” perdido.
Foi admirável a forma como os irmãos Anthony Russo e Joe Russo conduziram a trama, com roteiro de Christopher Markus e Stephen McFeely. Definitivamente foi o melhor da série até o momento, mas por razões óbvias é claro. Agora já temos praticamente todas as informações necessárias para entender a grande guerra, ao passo que nos primeiros filmes tivemos apenas pequenas porções de detalhes. Retalhos que foram espalhados ao longo de 18 filmes e que se juntaram no 19º formando um colcha muito densa, única e, claro, inacabada (muitos entenderão).
Por que assistir a Vingadores: Guerra Infinita?
Para começar, muita pancadaria já na primeira cena. Mal terminam os trailers e os espectadores são surpreendidos por uma briga daquelas. Não é mais novidade para ninguém que mortes ocorrerão, mas assistir a perdas dolorosas na primeira cena certamente mexeu com o público. Dessa forma, é inevitável a pergunta: E agora?
A grande guerra é dividida em duas batalhas paralelas, dessa forma conseguimos ver todos os nossos heróis em ação (e ponha ação nisso!). Um ponto muito positivo disso é que, apesar de a duração ser de 2h40, não sentimos o tempo passar e quando percebemos já acabou. Não tem enrolação. A história é contada durante as cenas de ação e quando ainda estamos nos recuperando de uma perda, lá vem mais tragédia.
O vilão no centro de tudo
Vingadores: Guerra Infinita retrata a jornada do temível Thanos em busca das chamadas joias do infinito. Ele acredita que o universo precisa ser balanceado e seu objetivo é eliminar a metade da vida de todos os seres. Para isso, ele precisa reunir as seis pedras, cujos poderes se complementam e tornam o seu detentor extremamente poderoso e indestrutível.
Thanos é, de fato, um vilão muito peculiar e faz os vilões anteriores parecerem brincadeira de criança. Sua filosofia o domina de tal maneira que ele não percebe a crueldade em seus atos. Ele crê veemente que está salvando o universo e paga um preço altíssimo por isso.
Não bastasse a sua invencibilidade, ainda tem seus filhos também dotados de grandes poderes. Ou seja, os vingadores têm muito trabalho pra fazer e toda ajuda não é somente bem-vinda, mas também necessária. Daí o drama dos nossos heróis que tentam de toda forma proteger/destruir as pedras e evitar que os planos de Thanos se concretizem.
Reação do público
Impressionante ver toda a galera apreensiva durante a exibição, as pessoas nem piscavam direito. É contagiante quando um herói surge em um momento decisivo e todos aplaudem. Este é um ponto que vale a pena comentar. Embora os fãs conheçam a história em quadrinhos e a versão do filme traz uma adaptação à sua maneira, fãs e leigos foram igualmente impactados. Independentemente do conhecimento prévio de cada um, a versão cinematográfica conquistou a todos. E isso é sim alguma coisa, pois sabemos que adaptações são difíceis de agradar.
O que mais podemos falar
Um filme muito bem produzido, embora longo não é cansativo, efeitos sonoros em total harmonia com as cenas (cada susto que levamos!). É uma história mais dramática e por isso temos menos humor, mas este ainda esteve presente quando o amigo da vizinhança e a turma da galáxia apareciam. É mais provável sair da sessão em choque do que chorando. Se ainda não assistiu, está esperando o quê?