Bioshock é uma das franquias mais icônicas da história dos videogames, que graças a sua história complexa e gameplay único, conquistou uma legião de fãs que até hoje aguardam uma continuação para a trilogia encerrada em Bioshock Infinite. Naturalmente, o interesse em adaptar a criação de Ken Levine para um filme live-action surgiu, e a Netflix conseguiu os direitos da produção.
Durante um painel na San Diego Comic-Con, o produtor Roy Lee, responsável pela produção, deu alguns detalhes sobre o estado atual do longa, e as notícias podem não ser tão animadoras.
Bioshock da Netflix será um filme ”mais pessoal” após mudanças nas estratégias da produtora
De acordo com Roy Lee, Bioshock foi ”reconfigurado” para ser uma ”produção pessoal”, com um orçamento reduzido. Segundo declarações do produtor no painel, mudanças no alto escalão no departamento de filmes da Netflix causaram as reduções no orçamento.
”O novo regime reduziu os orçamentos[…]. Então estamos fazendo uma versão muito menor… Será um ponto de vista muito mais pessoal, ao invés de um projeto maior” (via Variety)
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Os cortes de orçamento no filme de Bioshock são reflexo do estado atual do mercado de streaming, que de maneira geral, tem sofrido com perca de assinantes anualmente. Apenas em 2022, a Netflix perdeu cerca de 1 milhão de assinantes, causando um prejuízo bilionário a empresa, que acabou impactando todos os setores da gigante do streaming.
Como forma de conter os prejuízos, aumento de preço nos planos e a criação de planos com propagandas foram uma das medidas tomadas pela Netflix, além do cancelamento de várias produções e redução de orçamento de outras, como é o caso do filme de Bioshock.
Bioshock ainda não tem uma data de estreia confirmada pela Netflix.
Fonte: EuroGamer