O ano de 2023 começará totalmente agitado para a Microsoft, visto que amanhã (03/01), terça-feira, será a primeira audiência, onde a Microsoft, tentará convencer o Tribunal a respeito da aquisição da Activision Blizzard.
Nesse sentido, para aqueles que não estão por dentro do assunto, aqui vai uma pequena introdução ao caso.
No final do ano passado (2022), a Federal Trade Commission entrou com um processo em face da Microsoft, com o intuito de para bloquear a aquisição da Activision Blizzard por US$ 69 bilhões, valor este que chamou e muito atenção de vários canais internacionais e incomodou um pouco as demais companhias de vídeo games.
Dito isso, as alegações da FTC foi que, caso o acordo viesse a ter êxito, isso tornaria a Microsoft na terceira maior editora de videogames do mundo, ou seja, a Microsoft “tanto os meios quanto o motivo para prejudicar a concorrência” – alegando que poderia afetar negativamente os preços de videogames, bem como a qualidade do jogo e as experiências do jogador em consoles e serviços de jogos, de acordo com um comunicado da agência. Ou seja, a Microsoft adquirindo a Activision Blizzard, causaria um grande e grave desequilíbrio na concorrência das desenvolvedoras de jogos.
Microsoft pode prejudicar a Sony?
Não obstante, ainda vale citar que essa aquisição pode influenciar diretamente na livre concorrência entre PlayStation e Microsoft, visto que, caso seja julgada legal e válida essa aquisição, a PlayStation certamente levará um duro golpe no futuro.
Por fim, o FTC na mesma ação, requereu que a Microsoft aceitasse algumas “concessões“, no sentido de que não bloqueasse o lançamento de grandes jogos, como o de Call of Duty, no PlayStation.
Em suma, além do FTC, os órgãos reguladores do Reino Unido e da Europa iniciaram investigações mais detalhadas quanto ao presente caso, enquanto os órgãos do Brasil, Chile e Sérvia aprovaram a aquisição da Activision Blizzard, confirmado que a compra não trará nenhuma dificuldade para a competição.
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