Metaphor: ReFantazio era um dos jogos mais aguardados por mim e todos os fãs de Shin Megami Tensei e Persona nos últimos anos, afinal, que fã da Atlus não ficaria empolgado? Anunciado em 26 de dezembro de 2016 como PROJECT Re Fantasy, o título reunia Katsura Hashino, Shigenori Soejima e Shoji Meguro, as 3 maiores mentes por trás de Persona, em um megaprojeto que desbravaria um território nunca antes explorado pela Atlus: o gênero de fantasia. Não apenas isso, Re FANTASY seria um título que deixaria um pouco o universo MegaTen de lado, criando um universo totalmente do 0.
7 anos depois, e finalmente PROJECT Re FANTASY é lançado, tomando forma como Metaphor: ReFantazio, um dos jogos mais hypados da história da Atlus e cheio de expectativas graças ao sucesso arrebatador de Persona 5. Apesar das inúmeras promessas uma duvida ainda pairava no ar… Conseguiria a Atlus repetir o sucesso da franquia Persona e SMT com uma nova IP tão fora da sua zona de conforto? O Studio ZERO era realmente a escolha certa para essa empreitada? Confira as respostas para todas essas perguntas em nosso review completo de Metaphor: ReFantazio!
Metaphor: ReFantazio e a fantasia em sua mais pura essência
Metaphor: ReFantazio nos apresenta um novo mundo de fantasia, onde pessoas das mais variadas tribos, religiões e crenças dividem espaço com criaturas fantásticas como dragões, quimeras e seres grotescos conhecidos como humanos. Nesse mundo, magia não apenas é uma realidade, mas também faz parte do cotidiano das pessoas que habitam esse fantástico mundo, influenciando em todas as questões da sociedade.
Ao invés de humanos como os do mundo real, o universo de Metaphor: ReFantazio é habitado por pessoas que, embora mantenham uma estrutura corporal humana, possuem traços bem conhecidos de universos de fantasia, como chifres, orelhas e caudas de gato, além de algumas tribos serem muito mais animalescas do que outras. Essa variedade de tribos e pessoas com diferentes características físicas é bem importante para toda a trama de Metaphor, que discutiremos mais adiante.
Dentro desse mundo, uma nação se destaca pelo seu grande poder: o Reino Unido de Euchronia, uma monarquia teocrática repleto de problemas, muitos deles bem conhecidos por nós do mundo real… Preconceito, desigualdade, corrupção e falta de empatia são um dos vários paralelos que podemos fazer entre Euchronia e o nosso mundo, muitas vezes nos fazendo questionar: seria a fantasia tão distante da realidade?
É em meio a esse mundo fantástico (e problemático) que somos jogados, após escolhermos o nome de nosso protagonista.
A Fantasia não está morta!
Metaphor faz questão de deixar bem claro o tom de sua história, nos introduzindo a Euchronia em meio ao evento que mudaria para sempre a história do reino e viraria de cabeça pra baixo a vida de todos os seus habitantes: o assassinato de seu rei.
Após assistirmos a extremamente bem animada cena de abertura, assumimos o papel do herói que nomeamos ao começar um novo jogo. Aqui somos um jovem de cabelos azuis nativo de uma tribo conhecida como Elda, que por motivos desconhecidos, vive isolada do resto da sociedade do reino.
Após o assassinato do rei, somos enviados para a capital do reino com a difícil missão de nos infiltrarmos na guarda real, com o objetivo de localizar e matar um homem chamado Louis, que muitos acreditam ter sido o responsável não apenas pelo assassinato do rei, mas também a fonte de um feitiço que colocou um amigo de infância de nosso protagonista, o príncipe de Euchronia, em um coma anos antes. Para nos guiar, temos a companhia de Gallica, uma carismática fada que nos acompanhará durante toda a jornada.
Com o rei morto, os planos de Louis para tomar a coroa entram em ação, dividindo a população e dando início a uma corrida pelo trono em que qualquer um, até mesmo um Elda, pode ser coroado como o novo rei. Determinado a derrotar Louis e acabar com o feitiço, partimos em uma jornada épica pelo reino de Euchronia, nos aventurando por esse vasto e fantástico mundo repleto de mistérios.
Durante nossa viagem pelo reino, encontraremos personagens de diferentes tribos, crenças e visões de mundo, que nos apresentarão a imensidão desse novo mundo de fantasia criado pela Atlus. Todos os personagens, desde os principais até os que aparecerão por 3 minutos e nunca mais veremos esbanjam personalidade.
Aos poucos, começamos a formar aliança com vários desses personagens, compondo uma party extremamente diversa e diferente de tudo já visto em jogos da Atlus até então. Através deles, conheceremos os costumes, medos, problemas e conflitos dessa sociedade, desenvolvendo cada um desses personagens de uma maneira magistral, seja pelos seus arcos pessoais ou pelo desenrolar da história principal.
Junto as novas amizades formadas durante a jornada, desbravamos todo o belíssimo reino de Euchronia, que por trás de todos esses problemas sociais e políticos esconde muita diversidade e paisagens de tirar o folego. Passaremos por florestas, desertos, construções antigas de uma civilização a muito esquecida e belezas naturais criadas a partir do contato da natureza com a magia.
Através de lindíssimas paisagens, criaturas fantásticas e uma sociedade fragmentada, a Atlus nos passa uma clara mensagem sobre empatia e nos leva a refletir sobre como uma única boa ação pode fazer toda a diferença. Todos esses problemas de Euchronia são constantemente comparados a uma utopia fictícia, um mundo de fantasia tomado por prédios enormes, tecnologia e sem a existência de magia, onde o preconceito não existe e as pessoas são livres. Mas será que realmente são?
Metaphor: ReFantazio nos conta uma história que, embora se chame de fantasia, não tem medo de tocar na ferida de assuntos que são a nossa realidade. Ao chegarmos na capital pela primeira vez, somos recebidos com ofensas pelos moradores locais por sermos um Elda, deixando claro o quão hostil é esse mundo caso você pertença a uma tribo considerada inferior pela alta sociedade.
Outros tópicos pertinentes de nossa sociedade como desigualdade social, religião, e intolerância também exercem um grande papel na história, dando mais profundidade e tornando Euchronia um personagem dentro da trama, que passa por sua própria evolução durante nossa jornada, sendo afetada diretamente pelas ações do protagonista e seu grupo.
A estrutura da narrativa de Metaphor: ReFantazio beira a perfeição, mantendo o jogador preso do começo ao fim, com muito drama, ação e momentos de comédia extremamente bem dosados, além de personagens extremamente carismáticos e com fortes motivações. O grande trunfo do roteiro de Metaphor está no fato de que estamos descobrindo esse mundo fantástico junto aos nossos companheiros, com surpresas e revelações a respeito dos grandes mistérios da trama, como por exemplo, a origem dos humanos e da magia, afetando a forma como todos os personagens enxergam o mundo.
Todos esses pontos fazendo da história de Metaphor: ReFantazio uma das melhores (se não A melhor) já contada pela Atlus, com uma construção de mundo sem igual, personagens extremamente bem escritos e estrutura narrativa impecável.
O tempo corre, e a era de um novo rei se aproxima…
Metaphor: ReFantazio herda várias mecânicas de gameplay já bem conhecidas das grandes franquias da Atlus, funcionando muito bem como um ”greatest hits” da desenvolvedora nesse sentido. Aqui temos o sistema de dias com período de dia e noite já bem conhecido de Persona, com missões possuindo prazo para serem completadas, um novo sistema de social link chamado de ”Seguidores” e status sociais.
Vale destacar que muitos dessas mecânicas sofreram grandes melhorias quando comparadas a Persona 5 e Persona 3, como o sistema de social link, que não depende mais de respostas ”corretas” para aumentar nosso relacionamento com os seguidores, tornando tudo mais simples e dinâmico.
Assim como em Persona, o jogador tem um calendário para administrar, precisando planejar bem o que fazer no dia seguinte para não perder um dia precioso e acabar falhando alguma missão ou deixando alguma atividade incompleta. Atividades como passar um tempo com seus seguidores, cozinhar, saltar em um bungee jump improvisado para aumentar nosso status de coragem, ou até mesmo ler um livro sobre como convencer as pessoas mais facilmente consomem tempo, nos permitindo realizar até duas 2 atividades por dia, uma a cada período.
Atividades que envolvem batalhas como entrar em uma dungeon acabam exigindo mais do grupo, tomando o dia inteiro e avançando para o próximo dia ao voltarmos para a cidade ou acamparmos.
Todas as atividades contribuem de alguma maneira para o desenvolvimento de nosso personagem, seja desbloqueando novas habilidades ao melhorarmos nosso relacionamento com seguidores, ganhando pontos de status sociais ou itens poderosos. Completar missões secundárias e atividades também nos recompensa com pontos de popularidade, nos deixando mais perto da coroa a cada nova pessoa que ajudamos e conquistamos o apoio.
O calendário está muito mais generoso se comparado a série Persona, possibilitando que o jogador experiencie tudo o que o jogo tem a oferecer em uma única jogada..
A grande novidade de Metaphor: ReFantazio é o novo sistema de exploração, que nos leva em uma viagem por todo o vasto reino de Euchronia. Com a ajuda de um veículo bípede chamado Trator Encouraçado, desbravaremos todos os cantos desse vasto mundo, tornando a aventura uma grande road trip pelo continente. O sistema de dia e noite foi totalmente integrado as viagens, já que não apenas ir de um local para outro pode consumir alguns dias de viagem, como também temos várias atividades dentro do veículo.
Ao chegarmos em uma nova cidade, recebemos uma nova missão principal atrelada a uma grande masmorra e um prazo para que ela seja completada. Durante esse período, várias missões secundárias como pedidos de moradores locais, caçadas de monstros lendários e pedidos pessoais de nossos amigos nos levam para dezenas de masmorras secundárias, que estão espalhadas por todo o mapa.
Viajar para esses locais secundários também consome tempo, se tornando a oportunidade perfeita para conhecer melhor nossos companheiros durante a viagem, como por exemplo, jogar uma partida de xadrez com Hulkenberg, cozinhar com Strohl, ou lavar a roupa.
Metaphor: ReFantazio traz uma grande diversidade de masmorras, com torres enormes, cavernas, bosques e desertos como cenário. Com um design de dungeon extremamente criativo e que incentiva o jogador a explorar cada centímetro, dificilmente nos sentiremos enjoados de explorar, graças a também variada quantidade de monstros em cada uma dessas masmorras, que seguem a temática do ambiente em que nos encontramos, tanto em seu design quanto no seu arsenal de habilidades.
Com uma alta influência de obras renascentistas, o design de monstros e criaturas de Metaphor: ReFantazio também é um espetáculo, especialmente em seus chefes (que não mostrarei pois não quero estragar nenhuma surpresa), sendo diferente de tudo já visto em jogos anteriores da Atlus. Embora ainda lembrem um pouco os demônios de Shin Megami Tensei e Persona, as criaturas de Metaphor tem suas particularidades que as tornam únicas, se distanciando ainda mais das suas franquias irmãs.
Entre o caminho de uma masmorra e outra, passaremos por maravilhas naturais, cidades abandonadas, vilarejos comerciais e muitos outros ”desvios” no caminho, contribuindo para a construção do mundo de maneira fantástica. Eventualmente também seremos abordados por inimigos, sejam monstros ou outros competidores a coroa, que tentarão a todo custo nos tirar da corrida pelo trono em nome dos seus próprios ideais.
Falando em batalhas…
Sistema de combate e arquétipos
Embora o combate de Metaphor: ReFantazio seja majoritariamente por turnos, a Atlus resolveu inovar e trazer um sistema inédito em seus jogos, misturando elementos de hack’n slash e ação em tempo real a seu gameplay. Até então estávamos acostumados ao ”padrão Atlus” de combate: abordamos um inimigo por trás e começamos o turno com vantagem, caso o jogador seja pego desprevenido, o inimigo começa com uma vantagem.
Metaphor da um chacoalhão em tudo isso, mudando completamente essa dinâmica pré-combate. Agora, podemos atacar os inimigos repetidas vezes antes de entrarmos em combate com o mesmo, podendo deixá-los em estado de atordoamento antes de entrarmos no modo de batalha tático, iniciando o combate com uma grande vantagem de vida e ganhando 1 turno inteiro de vantagem graças ao status de stun.
A arma que estamos usando impacta diretamente a forma como abordaremos esses inimigos, já que nosso moveset é alterado completamente. Ao estarmos equipados com uma classe que faz uso de espadas, temos acesso a ataques mais diretos e focados em inimigos individuais, enquanto classes mágicas como mago usa e abusa de ataques em área.
Os inimigos também podem nos atacar, muitas vezes durante um de nossos combos, exigindo que o jogador preste atenção na movimentação do inimigo e antecipe um ataque. Caso um inimigo nos atinja, o combate tático é automaticamente iniciado e a vantagem inicial é do inimigo. Uma vez no combate tático, o sistema de combate por turnos é bem parecido com o já visto em jogos da desenvolvedora, se tornando familiar para jogadores veteranos.
Metaphor: ReFantazio mantém o sistema de fraquezas já conhecida de MegaTen, usando o sistema de turnos mais próximo ao de Shin Megami Tensei. O jogador tem direito a 4 turnos, com cada habilidade gastando 1 turno inteiro e algumas mais poderosas podendo consumir até 2 turnos. Ao acertar a fraqueza de um inimigo ou um acerto crítico, consumimos apenas meio turno, nos dando um turno extra. Passar a vez para o próximo personagem também consome apenas meio turno.
A grande sacada é que agora podemos nos movimentar pelo cenário, podendo posicionar nossos personagens mais a frente do inimigo ou mais para trás, afetando a dinâmica de combate drasticamente. Ao nos posicionarmos a frente, causamos mais dano físico, porém também recebemos mais dano físico. Ao se posicionarmos mais na retaguarda, tomamos menos dano físico mas também causando menos dano físico, se tornando o local perfeito para magos.
Essa não é a única novidade de Metaphor: ReFantazio, já que o título traz um robusto e complexo sistema de classes, além de herdar muitas características dos combates de Shin Megami Tensei, o tornando mais tático e com menos janelas de ”cheese”.
Chamadas de Arquétipos, as classes de Metaphor: ReFantazio traz um frescor para os jogos da Atlus, mudando drasticamente a maneira como evoluímos e buildamos nossos personagens. Funcionando como uma mistura entre as personas e sistemas de classes de rpgs mais clássicos, os Arquétipos trazem uma dinâmica nunca antes vista nos jogos da desenvolvedora.
Todos os Arquétipos são divididos por árvores, que podem conter de 3 a 4 Arquétipos diferentes, com cada um deles desbloqueando habilidades únicas e extremamente poderosas. Por exemplo, através da árvore de mago, temos acesso a classes mágicas focadas em dano elemental, como fogo, raio e gelo. Já na árvore de guerreiro, temos acesso a Arquétipos focados em dano físico de corte.
Desbloqueamos novos arquétipos ao melhorar nosso relacionamentos com os seguidores, já que cada um deles está atrelado a uma árvore específica, semelhante a como as arcanas funcionam na franquia Persona. A grande diferença em Metaphor: ReFantazio é que todos os personagens, não apenas o protagonista, tem acesso a todos os arquétipos, dando acesso a um leque extremamente vasto de formação de grupo e builds para cada um dos personagens de nossa party.
Também é possível transferir habilidades de um Arquétipo para outro, permitindo que o jogador monte um verdadeiro ”megazord” com a combinação certa de skills. Cada Arquétipo pode receber até 4 habilidades de outras classes, tornando o sistema dinâmico e extremamente divertido.
De maneira geral, o combate de Metaphor: ReFantazio é bem mais desafiador do que o visto nos lançamentos recentes da Atlus, com excessão talvez aos novos chefes de SMTV: Vengeance. Porém, não deixe que isso te assuste, já que como de costume, a Atlus oferece várias dificuldades diferentes que podem ser alteradas a qualquer momento do jogo, possibilitando que o jogador diminua a dificuldade em momentos de frustração, o tornando muito acessível para qualquer jogador.
Direção de arte, trilha sonora, localização e questões técnicas
Metaphor: ReFantazio transmite estilo e uma direção de arte única em todas as oportunidades, desde os menus com cores vivas e extremamente chamativas, até o design das cidades, masmorras, monstros e as lindas paisagens que descobriremos ao longo da jornada. Eu honestamente acreditava que a Atlus jamais conseguiria superar a estética atingida em Persona 5, mas felizmente, eu estava errado, e Metaphor: ReFantazio é sem sombra de dúvidas um dos jogos mais bonitos e estilosos dos últimos anos.
Acompanhando todo esse estilo e beleza, Metaphor: ReFantazio coloca mais uma vez Shoji Meguro a cargo da trilha sonora, que novamente não decepcionou em nada. Fugindo muito do que estamos acostumados a ouvir nos jogos no qual Meguro trabalhou, Metaphor: ReFantazio traz coros épicos extremamente bem orquestrados, contribuindo e muito com a nossa imersão nesse mundo de fantasia quase medieval.
Ritmos mais frenéticos também tomam conta durante momentos de ação, nos empolgando antes ou durante uma batalha de chefe épica. Momentos de drama também são potencializados pela trilha-sonora, com músicas carregadas de emoção que tocam no fundo de uma maneira única, por muitas vezes nos emocionando.
Eu também sou obrigado a, novamente, elogiar o trabalho de localização para português-brasileiro, que mais uma vez, foi impecável. Adaptando muito bem alguns termos e gírias, a SEGA e a Atlus novamente mostram que o Brasil é um mercado importantíssimo para a empresa, e não está medindo esforços para contratar uma equipe de localização extremamente competente.
Infelizmente, nem tudo é perfeito, e Metaphor: ReFantazio sofre um pouco no quesito técnico. Apesar de usar o mesmo motor gráfico de Persona 5, o título sofre um pouco para manter os 60 fps no PS5, com quedas de fps constantes em áreas com muitos inimigos e em algumas regiões das cidades, principalmente na capital.
Porém, honestamente, é um problema minúsculo dada a grandiosidade de Metaphor: ReFantazio, que já é considerada por muitos, inclusive por mim, a Magnum Opus da Atlus. Em um ano com tantos lançamentos gigantescos, Metaphor: ReFantazio prova novamente que a Atlus merece SIM seu lugar no panteão de melhores desenvolvedoras japonesas de RPG, se tornando meu jogo do ano até o momento, um posto que dificilmente será tirado.
Essa review de Metaphor: ReFantazio foi escrita através de um código de review para PS5, gentilmente cedido pela Atlus.
O Review
Metaphor: ReFantazio
Metaphor: ReFantazio é definitivamente a Magnum Opus da Atlus, criando um novo mundo de fantasia extremamente rico, com um world building e direção de arte sem igual, uma história emocionante e repleta de personagens carismáticos e muito bem escritos. Junto a isso, o sistema de combate é uma evolução natural do que vimos em Persona e Shin Megami Tensei, adicionando um novo sistema de classes e de combate em tempo real, regado a maravilhosa trilha sonora composta por Shoji Meguro. Metaphor: ReFantazio pode ser considerado uma ''greatest hits'' da Atlus, trazendo tudo o que os fãs amavam em seus jogos em um único pacote e os levando a um novo patamar, tornando a Atlus uma forte candidata a coroa de Rei dos RPGs. n
PRÓS
- História emocionante e repleta de personagens carismáticos
- Mecânicas de gameplay extremamente divertidas e dinâmicas
- Trilha sonora e direção de arte fabulosos
- Localização para português magistral
CONTRAS
- Quedas de FPS constante em algumas regiões
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