A CMA (Competition and Markets Authority) mais uma vez volta aos holofotes e trouxe algumas questões pertinentes sobre o anuncio da Microsoft de acordo de 10 anos com a Nintendo para levar Call of Duty para o console japonês. Essa parceria é uma das medidas da companhia para demonstrar que a sua aquisição da Activision Blizzard, que ainda está sob avaliação regulatória, pode trazer benefícios à indústria de jogos eletrônicos.
A CMA é responsável por investigar se a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft pode prejudicar a concorrência no mercado de jogos.
Nesse sentido, de acordo com o documento oficial da investigação, a CMA questionou a possibilidade de Call of Duty estar disponível na Nintendo Switch, uma vez que o console tem limitações técnicas em comparação com aos consoles da nova geração. E um dos problemas apontados, é a capacidade de armazenamento no Switch que sempre foi um problema constante.
Muito embora a parceria entre Microsoft e Nintendo seja uma jogada estratégica para expandir o alcance de Call of Duty, a CMA destaca que ainda não há certeza de que o jogo estará disponível na Nintendo Switch. Isso porque algumas limitações técnicas precisariam ser superadas para garantir a qualidade e a jogabilidade do jogo na plataforma.
Em resumo, a parceria entre Microsoft e Nintendo pode trazer benefícios significativos para a indústria de jogos eletrônicos, mas ainda há questões regulatórias a serem resolvidas. A CMA está avaliando cuidadosamente os possíveis impactos da aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft e a disponibilidade de Call of Duty na Nintendo Switch é apenas uma das preocupações levantadas.
![CMA questiona acordo entre Microsoft e Nintendo para lançamento de Call of Duty nos consoles 3 CMA](https://manualdosgames.com/wp-content/uploads/2023/03/Cod-no-nintendo.jpg)
Não obstante, com base nos documentos internos da Activision Blizzard, a CMA descobriu que a publisher tentou lançar Call of Duty no Nintendo Switch no passado, mas não obteve sucesso.
A principal limitação encontrada foi a capacidade de armazenamento do console, que não atendia aos requisitos de espaço necessários para o jogo. A CMA também questiona até que ponto a experiência de jogar Call of Duty na Switch seria diferente de outros consoles mais poderosos.
Embora não seja revelado o espaço necessário para rodar o jogo no Nintendo Switch, o documento da CMA menciona que os jogos mais recentes da série requerem entre 125 a 175 GB de espaço no armazenamento dos consoles e PCs.
Diante disso, a CMA questiona se o acordo da Microsoft com a Nintendo, apesar de ter validade legal, realmente atingirá seus objetivos de lançar Call of Duty na plataforma.
Existe um rumor de que uma nova versão do console será lançada no final de 2023, que poderia ser mais poderosa e ter mais espaço de armazenamento, o que poderia viabilizar o lançamento de Call of Duty no Nintendo Switch.
Em resumo, a capacidade técnica da Nintendo Switch é um fator limitante para o lançamento de Call of Duty na plataforma, o que tem sido objeto de preocupação da CMA em relação à aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft. Se uma nova versão mais poderosa da Nintendo Switch for lançada, isso pode abrir caminho para que o jogo seja disponibilizado na plataforma.
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