Um ponto para os humanos!!
Dragon Age é uma das franquias mais encantadoras da Indústria dos Games, o último título lançado da franquia ganhou o GOTY em 2014 por sua bela narrativa e inovação. Recentemente, um dos escritores da saga, o David Gaider, revelou sua opinião sobre os diálogos gerados por IA.
Em suas redes sociais, o escritor respondeu um tweet com uma notícia do The Guardian, um jornal britânico, ao qual em seu tweet comentou que achou os resultados fracos de um diálogo criado por uma inteligência artificial.
Tradução:
“Ah sim. O sonho da geração de conteúdo processual. Até a BioWare passou por várias iterações disso: “e se não precisássemos que todas as conversas fossem personalizadas?” Tempo de jogo ilimitado com diálogo sendo criado processualmente junto com missões processuais!”
“A cada vez, a equipe acreditou coletivamente – acreditou profundamente em seu CORE – que isso era possível. Apenas ao seu alcance. E cada vez descobrimos que, mesmo quando as linhas processuais foram escritas por mãos humanas, o resultado final depois de montado foi… sem brilho. Desumano.”
O Gaider revelou ainda que o problema nem eram as falar, mas a forma como foi gerado tudo dentro de uma quest. Ainda abordou o artigo e questionou, se é isso que os jogadores querem.
Tradução:
“Na minha opinião, no entanto, o problema não eram as linhas. Foi que a geração de conteúdo processual de missões resulta em algo *em forma* de uma missão. Tem as batidas que você precisa para um, com certeza, mas o resultado final não é melhor do que a típica missão MMO “traga-me 20 cabeças de besouro.””
“É isso que um jogador realmente quer? Conteúdo superficial que cobre as bases, mas não vai além, para mantê-los jogando? Imagino que algumas equipes se convencerão de que não, a IA pode fazer melhor. Ele pode agir como um mestre humano, criando narrativas profundas sob medida em tempo real.”
Ainda revelou que tentaram fazer algo parecido no passado, mas os resultados não foram animadores e ainda disse:
Tradução:
“E eu digo que tal IA fará exatamente o que fizemos: criará algo *com a forma* de uma narrativa, construída a partir de peças armazenadas que já tem prontas… porque é isso que ela faz. Isso, no entanto, não impedirá que muitas equipes de desenvolvimento pensem que ele pode fazer mais. E eles vão falhar.”
“Claro, sim, sim, já posso ver alguém respondendo “mas a tecnologia está apenas ~começando~!” Olha, se algum dia chegarmos ao ponto em que uma IA substitui com sucesso a intuição e a alma humanas reais, eles criar jogos serão o menor dos nossos problemas, ok?”
Assunto um tanto polêmico! Qual a sua opinião sobre? Comente abaixo:
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