A recente polêmica sobre o orçamento do jogo Concord tem agitado a comunidade gamer e gerado debates entre especialistas da mídia. Inicialmente, o jornalista da Video Games Chronicle (VGC) divulgou que o jogo teria tido um custo de produção de cerca de US$ 400 milhões, sendo considerado “o futuro do PlayStation”. No entanto, essa informação tem sido amplamente contestada por outros jornalistas da indústria.
O ceticismo em torno do valor
A cifra mencionada surpreendeu muitos, principalmente por ultrapassar o orçamento de outros títulos renomados da PlayStation, como Marvel’s Spider-Man 2, que custou cerca de US$ 315 milhões, e The Last of Us Part II, com um orçamento em torno de US$ 200 milhões. Essa discrepância levantou suspeitas sobre a veracidade do número divulgado.
Christopher Dring, chefe da GamesIndustry, foi um dos primeiros a se pronunciar, afirmando que “nenhum jogo tem esse custo de produção”. Dring também ressaltou que, ao contrário do que poderia se esperar de um título com um orçamento tão elevado, Concord não contou com um investimento em marketing fora do padrão da indústria, o que torna o valor de US$ 400 milhões ainda mais questionável.
Outras fontes contestam o valor
Ethan Gach, editor sênior do Kotaku, também se manifestou sobre o assunto. Embora não tenha conseguido confirmar o valor exato do orçamento, Gach mencionou que “US$ 400 milhões não é o número que ouvi”. Isso sugere que, nos bastidores da indústria, o orçamento real de Concord pode ser significativamente menor do que o inicialmente divulgado.
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O fracasso de Concord
Além da polêmica sobre o orçamento, Concord tem sido alvo de discussões intensas devido ao seu desempenho comercial. O jogo foi removido da PlayStation Store apenas duas semanas após seu lançamento, sendo amplamente considerado um dos maiores fracassos da marca.
Embora os números exatos de vendas e o impacto financeiro ainda não tenham sido oficialmente divulgados, o fato de a Sony ter retirado o jogo da loja digital tão rapidamente levanta questões sobre sua qualidade e aceitação no mercado. Fonte: MP1ST